
Violência desenfreada com mortes brutais, execuções em plena luz do dia, além de chacinas em diversas áreas da cidade. Essa triste realidade tem assombrado a população de Belém, Região Metropolitana e interior do Estado. O sangue derramado pelas ruas que ligam os bairros e os municípios do Pará, gritam por justiça, em um período sombrio que assola os dias atuais.
Grupos criminosos vêm se instalando na periferia, e imprimindo suas próprias leis dentro das comunidades, não só de bairros distantes, como também nas áreas centrais. O conflito entre estas facções, na briga por domínio de área, e entre o crime organizado e os órgãos de segurança pública, tem deixado marcas e cicatrizes, que jamais poderão ser apagadas.
A suspeita da presença de militares dentro das organizações que lutam contra a ordem e a disciplina na sociedade, agindo à margem da lei, tem sido cada vez mais frequente. Este fato fez com que a Justiça Militar desse início a uma série de investigações, constatando a ação direta de agentes da segurança pública como membros e líderes de grupos de extermínios.
O promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, falou que apesar de pequena, foi constatado a presença de policiais militares e civis agindo em parceria com facções e grupos de extermínios. Segundo ele, o crime organizado cresce de forma exponencial, dominando os espaços deixados nas comunidades, devido à falta de políticas públicas voltadas para o resgate de valores dentro da sociedade.
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