Painel com ativista defensor de baleias alvo de pedido de prisão pelo Japão lota em Belém

O ativista canadense Paul Watson saiu recentemente da lista de mais procurados da Interpol e está em Belém participando das discussões da COP30.

Publicado em 14 de novembro de 2025 às 19:34

Paul é um dos primeiros membros influentes do Greenpeace nos anos 1970, e contrário à caça de baleias.
Paul é um dos primeiros membros influentes do Greenpeace nos anos 1970, e contrário à caça de baleias. Crédito: Sea Shepherd

O ativista canadense Paul Watson, está em Belém participando das discussões da COP30. Nesta sexta-feira (14), ele participou de um Painel na Casa Brasil e a programação bateu recorde de público com interessados acompanhando até do lado de fora, na praça Waldemar Henrique.

Paul é um dos primeiros membros influentes do Greenpeace nos anos 1970, e contrário à caça de baleias, ele dribla uma ordem de prisão do Japão há mais de uma década.

O ativista fundou a Sea Shepherd para focar na proteção dos oceanos. O grupo ganhou atenção internacional ao perseguir traineiras e navios baleeiros em mar aberto, além de outras ações destinadas a atrapalhar atividades de prospecção marítima.

Recentemente a agência internacional de cooperação policial (Interpol) retirou o ambientalista Paul Watson de sua lista de pessoas mais procuradas. Estava em alerta vermelho desde 2012, a pedido do Japão.

Participando da conferência climática da ONU na capital paraense, ele pediu que os delegados olhem além das florestas do mundo e lembrem que os oceanos também ajudam a conter as mudanças climáticas, já que o fitoplâncton produz grande parte do oxigênio que respiramos.