Publicado em 2 de dezembro de 2025 às 15:05
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone, nesta terça-feira (2), com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Durante 40 minutos, eles discutiram avanços na área comercial e formas de intensificar a colaboração entre os dois países contra organizações criminosas que atuam além das fronteiras.>
Nesta terça-feira (2), o presidente Lula telefonou para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma conversa que durou cerca de 40 minutos. Segundo o Planalto, o diálogo foi produtivo e focado em dois temas centrais: comércio e combate ao crime organizado.>
Lula destacou que a decisão dos EUA de retirar a tarifa adicional de 40% sobre alguns produtos brasileiros como carne, café e frutas, foi muito bem recebida pelo governo brasileiro e pelos setores afetados. Essa medida, anunciada em 20 de novembro, zerou a cobrança que vinha prejudicando a competitividade de parte dos produtos agrícolas do Brasil no mercado americano. Antes disso, os EUA já haviam retirado tarifas globais de 10%, mas alguns setores continuavam sendo impactados pelos 40%, agora parcialmente eliminados.>
Mesmo assim, o presidente afirmou que ainda existe uma lista de produtos brasileiros que permanecem tarifados e precisam entrar na mesa de negociações. A intenção do governo, segundo Lula, é acelerar esse processo. O vice-presidente Geraldo Alckmin reforçou que o próximo passo será buscar a redução das taxas que atingem o setor industrial.>
Outro ponto importante da conversa foi a cooperação no combate ao crime organizado internacional. Lula pediu que os Estados Unidos reforcem a parceria com o Brasil nesse enfrentamento, lembrando que o governo federal tem realizado operações que miram as finanças de grupos criminosos e que muitas dessas organizações têm conexões fora do país. Trump, de acordo com o Planalto, demonstrou total disposição para colaborar e apoiar iniciativas conjuntas entre as duas nações.>
Ao final da chamada, Lula e Trump concordaram em continuar conversando nas próximas semanas para acompanhar o avanço das negociações comerciais e das ações de segurança.>