A Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas não teve importância somente pelo tema em si tratado, mas como evento congregador dos povos e catalisador de decisões que a todos afetam.

Vendo-se com outros olhos, a COP-30 não foi um evento tão-somente climático, mas representativo das diversas culturais que habitam o mundo, dos costumes, inclusive quando se trata do vestuário, diluído num espetáculo de cores, que bem representa a colcha de retalhos que deu origem à essência cultural brasileira, como se pode ver.

Ainda sobre a COP-30, a Arquidiocese de Belém bem que esperava umas moedas estrangeiras nas ofertas das missas celebradas para os turistas. Algumas igrejas inclusive celebraram missas em inglês, espanhol, francês e italiano.

Para não dizer que não caiu nada, na oferta de uma missa na Paróquia dos Capuchinhos apareceram três moedinhas de 5 cents de dólar surimanês.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, fez um balanço da COP-30, destacando a liderança brasileira no debate sobre a superação dos combustíveis fósseis e a inclusão social na pauta climática. A análise foi feita no programa "Bom Dia, Ministra" desta sexta-feira (28), em que ela destacou os avanços do Brasil.

Marina reforçou o papel de liderança do Brasil na articulação global pelo fim dos combustíveis fósseis, contra o desmatamento e pela justiça climática, com foco nas populações mais vulneráveis, lembrando que, pela primeira vez em 30 anos de conferências do clima, a COP-30 colocou no centro do debate mundial a necessidade de uma transição justa e planejada para reduzir e superar a dependência de combustíveis fósseis.

A Polícia Federal até hoje não concluiu o inquérito que investiga o furto da joia de ouro com diamantes que sumiu da cabeça da imagem original de Nossa Senhora de Nazaré, na Basílica-Santuário, no início dos anos 2000.

Até hoje os padres barnabitas e diretores da Festa aguardam retorno. A coroa atual que reveste a peça é a segunda confeccionada.

Os alunos da rede municipal de ensino estão de dedos cruzados esperando decisão da Secretaria Municipal de Educação (Semec) sobre a aprovação ou reprovação para este ano letivo de 2025.

Há três anos as escolas municipais e estaduais não reprovam - nem por falta, nem por nota. Como consequência, muitos alunos chegam às séries finais do ensino fundamental apresentando graves deficiências na leitura e escrita, o que já começa a preocupar...

O Distrito de Mosqueiro já tem sua primeira Biblioteca Comunitária Itinerante- a Arandu, inicialmente disponibilizada no Expressart Museu Interativo, no Ariramba. O projeto nasce com a intensão de proporcionar acesso à leitura literária na ilha, por meio das duas primeiras bolsas literárias, - Maria Lúcia Medeiros e Téo Nunes, mulheres que têm suas histórias de vida ligadas à ilha.

A biblioteca é resultado da política pública de fomento à cultura Aldir Blanc e tem como base do seu acervo as literaturas indígenas, africanas, afrobrasileiras e amazônidas, além de contar com acervo em braille e tinta.

E por falar em Mosqueiro, o distrito participa, a partir deste domingo (29), da Feira dos Municípios, com um estande de 4m x 4m, no Espaço Centenário, localizado na rodovia Augusto Montenegro, no horário das 14h às 21h.

O distrito participa com exposição de livros, artesanato e gastronomia, em sistema de revezamento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá falar neste domingo para toda a população brasileira em rede nacional de rádio e televisão. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) já convocou os meios de comunicação para a veiculação do pronunciamento, neste domingo (30), às 20h30, com duração de 6 minutos e 14 segundos.

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Mais de dez mil estudantes participaram na sexta-feira (28) do "aulão" de reforço promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) como parte da revisão final para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizado neste domingo (30). O aulão ocorreu no ginásio Mangueirinho, reunindo alunos de Belém, Ananindeua e Marituba, municípios que tiveram as datas das provas ajustadas por causa da realização da COP-30.

Em função do Enem, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, vai acompanhar as ações policiais e atenderá a imprensa das 16h às 17h, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na avenida Almirante Barroso, nº 735.

A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará (OAB-PA), por meio da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa, está preocupada com a “atenção institucional” diante das informações relacionadas ao futuro do Lar da Providência, localizado nos fundos do Colégio Militar de Belém (CMBEL). A Comissão recebeu denúncia formal de funcionários da instituição acerca da possibilidade de desocupação do espaço.

Após visita presencial, foram ouvidos profissionais e moradores, que relataram apreensão quanto à permanência no local. A incerteza tem gerado insegurança emocional, especialmente entre os idosos residentes, muitos deles em situação de vulnerabilidade e com forte vínculo afetivo com o abrigo onde vivem.

Data era esperada por muitos consumidores, especialmente os que desejam comprar eletroeletrônicos e eletrodomésticos. O evento, que começou em 2010 seguindo uma tradição do varejo dos EUA, já tem receitas próximas às do Natal.

A Black Friday reestruturou a sazonalidade, principalmente na maior capital do País, onde se localiza principal centro varejista do País, inclusive de vendas on-line. A análise é da Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP). Com isso, o mês de novembro tornou-se o segundo mais relevante para o setor no ano, atrás apenas do Natal. Há 15 anos, novembro era apenas o sexto melhor mês, considerando as receitas.

Villa Galé. (Link para inscrição)

A cerimônia acontece no dia 11 de dezembro, em Belém, a partir das 19h, na Usina 265 na Municipalidade em Belém, e contará com a participação de representantes de segmentos estratégicos do estado do Pará e de outras partes do Brasil.

Durante a Conferência Mundial do Clima, o stand do Sustenbioenergy e do INCT-Probiam, no Pavilhão Central da AgriZone COP30, recebeu a visita do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; do governador Helder Barbalho, e outras autoridades, entre eles a presidente da Embrapa, Sílvia Massruhá.

Os apelos do presidente da COP-30, André Corrêa do Lago, não foram ouvidos e não houve avanço nos compromissos sobre desmatamento zero e substituição dos combustíveis fósseis por energia limpa. Apesar disso, chegou-se a um acordo unânime sobre os principais pontos da agenda, como transição justa e triplicação do financiamento para adaptação às mudanças climáticas.

Mas durante a semana, cientistas de mais de 30 países já chamavam de "traição" aos compromissos assumidos no Acordo de Paris a postura de alguns países.

Ao final da COP-30, Belém fez o que foi possível. Sem vontade política dos países que podem decidir a questão ambiental, resta a luta, o bom combate.

E o incidente ocorrido quase ao final do evento não passa de uma gota no oceano diante de cartas marcadas para aqueles que não abrem não do bem-estar presente, mesmo sob o risco de um futuro incerto para as novas gerações.

Pelo menos uma coisa é certa, alta e clara, para o mundo: a Amazônia assumiu seu protagonismo e nada mais será como antes. Esta COP, antes de qualquer coisa, é um divisor de águas. E o futuro, inexoravelmente, não existe sem a Amazônia... sem nós, paraenses...

Parabéns ao governo federal, ao presidente Lula, por ter mantido Belém como sede da Conferência; parabéns ao governador Helder Barbalho, governador de um Estado essencialmente amazônida, numa Amazônia umbicalmente paraense... e a todos que compõem esta rica biodiversidade, sustentável na sua essência.

Que venham outras COP’s. O mundo precisa vencer o negacionismo dos que vêm à Amazônia, e não gostam, e daqueles que não gostam e sequer vêm. A semente foi aqui plantada...

O texto final da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi apresentado neste sábado (22), mas não inclui o que se chama “mapa do caminho” para a substituição dos combustíveis fósseis. O texto do documento, intitulado

“Mutirão Global: unindo a humanidade em uma mobilização global contra a mudança climática”, destaca a importância da ação coletiva e da cooperação internacional, reconhecendo a mudança climática como uma preocupação comum da humanidade e a importância de se conservar e restaurar ecossistemas, especialmente na Amazônia, para alcançar as metas do Acordo de Paris (1916), incluindo a redução do desmatamento até 2030.

O documento celebra os avanços desde o Acordo de Paris (1916), mas reconhece que ainda existem “lacunas significativas na ambição e na implementação das ações climáticas, especialmente por parte dos países desenvolvidos”. Também destaca a importância do aumento no financiamento climático visando angariar pelo menos 1,3 trilhão de dólares por ano até 2035 para países em desenvolvimento.

Também destaca que as emissões globais de gases de efeito estufa não estão alinhadas com as metas do Acordo de Paria, sendo necessário reduzir as emissões em 43% até 2030 para limitar o aquecimento global a 1,5 °C.

Ao final da COP-30, foi lançada a "Aceleradora Global de Implementação" para facilitar a implementação das NDCs e planos de adaptação, com relatórios a serem apresentados nas próximas sessões da COP e convoca uma mesa-redonda ministerial de alto nível para discutir a implementação do novo objetivo coletivo de financiamento climático.

Ao final, a “Carta de Belém” reafirma a necessidade urgente de ação coletiva e solidariedade para enfrentar a crise climática, destacando que a mobilização e a cooperação internacional são essenciais para manter o aquecimento global dentro dos limites estabelecidos pelo Acordo de Paris.

E enfatiza que a transição para um desenvolvimento de baixo carbono e resiliente às mudanças climáticas é irreversível e deve ser acelerada por meio de ações concretas e colaborativas.

Em seu discurso ao final da COP-30, o Secretário Executivo da ONU para Mudança Climática, Simon Stiell, afirmou que a COP-30 mostrou que a cooperação climática está viva e forte, mantendo a humanidade na luta por um planeta habitável. E isso apesar das fortes turbulências políticas.

“Enquanto um país recuou, 194 países se mantiveram firmes em solidariedade, inabaláveis em apoio à cooperação climática”. E acrescentou: “Com ou sem auxílios à navegação, a direção é clara: a transição dos combustíveis fósseis para as energias renováveis e a resiliência é imparável e está ganhando força”.

Antes de partir de Belém, depois de participar da COP-30, a comitiva italiana, hospedada num dos Transatlânticos ancorados em Belém, ofereceu a 80 convidados da Arquidiocese de Belém um jantar. O luxo do navio encantou os convidados, bem como também o cardápio.

A praia da Brasília, em Outeiro, antes abandonada pela distância do Centro da ilha, agora está com suas barracas revitalizadas e muito frequentadas devido a sua proximidade da nova ponte de Outeiro.

Quem não está gostando dos resultados com a construção são os barraqueiros das praias do Amor e da Praia Grande, uma vez que oi acesso à Praia da Brasília encurtou cerca de 14 km.

A volta às aulas nas escolas das redes estadual e municipal de Belém acontece já a partir desta segunda-feira (24) - praticamente para as provas e trabalhos finais, uma v ez quiie o calendário de aulas está quase fechado em função das férias atípicas de novembro por causa da COP-30.

Um novo rascunho do documento final da conferência foi apresentado nas sessões da manhã visando a um consenso global para limitar o aquecimento do planeta a 1,5°C.

O documento não apresenta um cronograma ou caminhos para o abandono dos combustíveis fósseis, motivo de insatisfação entre cientistas. Tal omissão é considerada por eles como uma "traição" aos objetivos climáticos. Por essa razão, André Corrêa do Lago convocou os países a buscarem um consenso nas negociações na reta final da Conferência, reconhecendo a dificuldade em pontos sensíveis.

Devido à falta de acordo em pontos cruciais, as negociações devem se estender além do horário previsto para esta sexta-feira (21), principalmente também por causa do incêndio ocorrido, que atrasou os trabalhos. As negociações continuam para se tentar chegar a um acordo final.

A APMDD é uma aliança regional de movimentos populares, organizações comunitárias, coalizões, ONGs e redes que atuam em questões de justiça climática, justiça fiscal e combate à dívida dos países asiáticos, por eles considerada insustentável e ilegítima.

O Papa disse ainda que tem-se obtido avanços, mas não o suficiente, e que a esperança e a determinação devem se renovar, não somente com palavras e aspirações, mas também com ações concretas”.

Lembrou que a criação clama em secas, tormentas e um calor implacável, o que faz com que uma a cada três pessoas vivam em vulnerabilidade em consequência das mudanças climáticas e que ignorar essas pessoas é negar nossa humanidade compartilhada.

Falou dos avanços do Acordo de Paris, ressaltando que acordo não está falhando, “mas a vontade política de alguns”. A verdadeira liderança, diz ele, “implica serviço e apoio” e que devemos caminhar juntos com “cientistas, lideranças e pastores de todas as nações e credos [...] pois somos guardiões da criação...”.

O ato contou com a presença da reitora da Ufam, da vice-reitora da Unifap, dos reitores da Unifespa, Ufopa e Uepa, e do reitor da Université de Guyane Francesa, Laurent Linguet. A equipe da Embaixada da França também foi representada pela conselheira científica Sophie Jacquel; pela conselheira do Centro Franco Brasileiro de Biodiversidade Nadege Mezie e por Abdel Sifeddine, do IRD.

O painel, realizado no contexto da COP30, abordará o papel do turismo na construção de um novo modelo de desenvolvimento que garanta os direitos dos Povos das Florestas e a proteção do meio ambiente.

A Amazônia é neste momento o foco do Planeta, para a qual todos os olhos estão voltados, onde estratégias globais estão sendo traçadas em debates visando à transição energética, com a substituição dos combustíveis fósseis por fontes limpas, além do aumento do financiamento internacional para combater as mudanças climáticas que a todos afeta, colocando em risco a vida no Planeta.

A Amazônia, no entanto, é muito maior, pois só quem nela vive conhece a fundo seus percalços e exige, acima de tudo, ser cuidado, sentir a presença do Estado em toda a sua amplitude, no acolhimento de suas necessidades. Talvez seja este o ponto crucial por trás das demonstrações e protestos ao longo desta semana.

Não basta financiamento climático, são necessárias ações concretas que cheguem onde o povo amazônico está, por meio de projetos que valorizem todas as comunidades aqui residentes, já cansadas.

Não basta debater, discutir, mas ações urgentes – de ordem prática – se fazem necessárias. Este é o recado que a Amazônia simbolicamente está mandando para o mundo, pois o tempo está se exaurindo.

O secretário executivo da ONU para Mudanças Climáticas, Simon Stiell, participou do Diálogo Ministerial de Alto Nível sobre financiamento climático, realizado na manhã deste sábado (15), na Blue Zone. Ele lembrou que desde o Acordo de Paris, percorreu-se um longo caminho, salientou que a cooperação climática está funcionando, que os fluxos públicos e privados de financiamento climático estão crescendo, e que bilhões de dólares sendo investidos em energia limpa, resiliência e transições justas em todo o mundo.

Porém, advertiu, que “a verdade é que ainda não avançamos o suficiente nesse caminho – o financiamento climático ainda não é suficiente, nem confiável o bastante, e não é compartilhado de forma ampla ou justa o suficiente. Sabemos a dimensão do desafio: os impactos climáticos estão aumentando – mas a lacuna no financiamento da adaptação continua muito grande. E arrematou: “[...] o financiamento climático não é caridade – é economia inteligente.

O governador Helder Barbalho participou, nesta semana, do painel “Unlocking Finance and Procurement for a Nature-Positive Food System Transition”, na Blue Zone. Ele mandou uma mensagem direta aos mercados internacionais da cadeia da carne bovina, ao afirmar que a rastreabilidade individual do rebanho, que é uma pauta estratégica do Estado, só avançará se for devidamente reconhecida e valorizada economicamente.

“Ou nós convencemos os mercados de que boas práticas precisam ter reconhecimento objetivo, capitalista, mercadológico. Ou não vamos conseguir imputar ao produtor que arque sozinho com custos adicionais para rastrear cada animal. Se o mercado não valorizar esse movimento, ele não vai compreender que vale a pena”, afirmou.

No estande da Assembleia Legislativa do Estado será apresentada uma programação cultural da sua rádio e TV, com a presença de Albery Albuquerque e Thiago Albuquerque, na próxima sexta-feira (21), a partir das 16h. Vale lembrar que a Alepa aprovou projeto de lei que reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial do Pará as obras musicais do artista Albery Albuquerque.

Na ocasião, haverá a pré-estreia do documentário “Siga o Ouro – Terra Yanomami” e roda de conversa após a apresentação do filme com a jornalista Verônica Goyzueta.

Delegados estrangeiros que estão hospedados em hotéis do Distrito de Mosqueiro, participando da Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas, e tinham reuniões agendadas para a tarde deste sábado (15), foram pegos de surpresa com a falta de ônibus para o local do evento, da linha 14-COP/Mosqueiro. Muitos chegaram a esperar até duas horas nas paradas, mas nada. Quem não conseguiu outra condução teve que desistir do compromisso.

A Alubar está com as portas da Casa Rosada abertas ao público. O imóvel histórico fica localizado na rua Siqueira Mendes, no bairro da Cidade Velha, para uma programação especial durante a COP-30. O Espaço Conexões: Inovação e Sustentabilidade, funciona como ponto de convergência entre a comunidade local, visitantes da conferência e as iniciativas da empresa em torno da sustentabilidade, integridade energética e valorização cultural amazônica.

A Green Zone da COP-30, instalada no Parque da Cidade, é o espaço que conecta sociedade civil, instituições públicas e privadas e líderes globais aos diálogos, inovações e iniciativas de sustentabilidade. Aberto ao público, o ambiente tem como objetivo aproximar a agenda climática do cotidiano das pessoas e ampliar a participação social nos debates sobre o futuro do planeta.

Para garantir a melhor experiência e a segurança de todos, foram estabelecidas diretrizes de funcionamento e acesso. A Green Zone funciona diariamente, com abertura dos portões às 9h e encerramento às 19h. A entrada é feita exclusivamente pelo portão principal da avenida Senador Lemos (portão 8), enquanto a saída ocorre pelo portão lateral da mesma avenida (portão 9).

Durante todo o período de realização da COP-30, no período de 5 a 21 de novembro, a Justiça Federal está em regime de teletrabalho extraordinário nas varas federais, nas duas Turmas Recursais e no setor administrativo, em Belém.

Nos dias 6 e 7, quando foi realizada a Cúpula de Líderes, evento preparatório à COP-30, não houve expediente apenas na capital.

A Federação das Indústrias do Estado do Pará e a Jornada COP+, movimento liderado pela Federação, participa com destaque no estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI), montado na Blue Zone, palco oficial das negociações da COP-30. Nesta semana, foi feita a abertura oficial do espaço, com um painel de debates sobre energias renováveis na Amazônia, contando com a presença do presidente da CNI, Ricardo Alban.

A Marinha do Brasil abriu espaço para visitação pública aos seus dois maiores meios empregados nas ações de segurança durante a COP-30. Os navios estarão abertos à visitação neste domingo (16), no Porto de Belém.

O Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” atracou em Belém no final de setembro, trazendo do Rio de Janeiro mais de 400 toneladas de equipamentos, 83 viaturas e cerca de 1.100 militares das três Forças Armadas para as ações de segurança durante a COP-30.

Já o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira” atracou em Belém no dia 25 de outubro. Trata-se de um laboratório móvel que leva a ciência para o mar, coletando dados da atmosfera e da superfície da água do mar, também reforçando as ações de defesa portuária durante a COP-30.

O Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Júlio Akamine, deu ordem taxativa à Diretoria da Festa de Nazaré e à Guarde de Nazaré: não quer mais ninguém tocando na imagem original de Nossa Senhora de Nazaré com as mãos desprotegidas de luvas, que passam agora a ser obrigatórias, sem exceção.

Aliás, essa recomendação já existe há muito tempo. O suor deteriora a imagem de madeira, que tem mais de dois séculos. A recomendação – agora ordem – há muito não vinha sendo cumprida.

Importante lembrar que a imagem original da Santa, aquela que fica no Glória e desce durante a festividade, só saiu da Basílica-Santuário uma vez: em 1980, para o Papa João Paulo II abençoar Belém de uma das janelas do Arcebispado, ao lado da Igreja de Santo Alexandre.

O Encontro Internacional de Parlamentares e da Sociedade Civil pela Justiça Climática reuniu cerca de 300 parlamentares de várias partes do Brasil e do mundo, na sexta-feira (14), no auditório Benedito Nunes, da UFPA.

Grupos de indígenas do Baixo Tapajós, de quilombolas do Baixo Acará e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entre outros, apresentaram reivindicações, com destaque ao repúdio à exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Uma carta com a síntese das discussões será entregue ao presidente da COP-30, André Corrêa do Lago.

O evento foi organizado pela deputada estadual Lívia Duarte - única representante da Amazônia no grupo - e pela Assembleia Legislativa do Pará.

“A exploração de recursos naturais invariavelmente produz riqueza e, em certa medida, viabiliza o surgimento de postos de trabalho. Assim, ainda que promovido em ritmo predatório, o uso desses recursos é capaz de gerar resultados talvez até vultosos, porém, certamente de curto prazo e sujeitos a externalidades negativas de efeitos duradouros”, observou o magistrado, mostrando que a curva do crescimento da renda e do emprego, quando ocorre o uso predatório dos recursos naturais, sobe vertiginosamente, na medida inversa do esgotamento dos recursos naturais”. Nesse cenário, concluiu Moutinho, “a governança estatal chega tardiamente. Ao fim do breve ciclo de crescimento econômico, o que resta é um esgotamento relativo dos recursos naturais”.

A embarcação visa suprir um grande obstáculo, que é o acesso da população ribeirinha aos serviços de saúde, garantindo acesso à atenção primária em regiões isoladas, onde a distância dificulta o atendimento.

A estrutura possibilita a realização de teleconsultas, exames e atendimentos presenciais por uma equipe multidisciplinar aos trabalhadores.