
O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) aprovou, em reunião realizada no último dia 14 de agosto, a oferta do ensino remoto emergencial na Universidade Federal do Pará (UFPA). Na semana passada, a instituição definiu mais detalhes da retomada, prevista para o dia 14 de setembro, que foram divulgados nesta segunda-feira, 14.
De acordo com a resolução aprovada, cada unidade e subunidade acadêmica deverá definir o período das atividades, dentro de um intervalo que vai de 14 de setembro deste ano a 28 de fevereiro de 2021, adequando-as às exigências de dias letivos e/ou horas efetivas de trabalho escolar necessárias.
O ensino virtual, no entanto, não significa a retomada do semestre suspenso em março. A grade curricular ofertada de forma remota, poderá ser resgatada presencialmente, caso solicitada, assim que houver o retorno das aulas nas unidades. Os estudantes poderão optar entre cursar as matérias de modo remoto ou aguardar a sua oferta presencial, de modo que, quem fizer esta opção, não terá o percurso acadêmico interrompido.
A resolução aprovada também garante que nenhum estudante será “desblocado”, isto é, nenhum aluno deixará de integrar a sua turma original na continuidade dos cursos quando forem retomadas as aulas presenciais.
Caberá às instâncias colegiadas e/ou coordenações de curso e docentes responsáveis decidir quais componentes curriculares podem ser adaptados para a oferta no Período Letivo Emergencial 2020, com prioridade para os componentes que precisam ser cumpridos pelos concluintes e pelos novos ingressantes dos cursos. Também poderão ser ofertados componentes optativos e flexibilizados.
A adaptação virtual contempla os diferentes níveis de ensino desenvolvidos pelas Unidades Acadêmicas da UFPA, no âmbito do ensino básico, técnico e tecnológico, na graduação e na pós-graduação, inclusive pela Escola de Aplicação, dadas especificidades relacionadas à Educação Básica e ao regime acadêmico anual.
As aulas e tarefas serão disponibilizadas por meio de plataformas da própria UFPA, aplicativos de mensagens instantâneas, transmissões ao vivo, além do uso de ferramentas como os fóruns, espaços de discussão e outros recursos digitais.
O reitor Emmanuel Tourinho informou que a versão final da resolução será encaminhada para que cada membro do conselho compartilhe nas respectivas unidades e subunidades.
Inclusão digital
Dois editais foram publicados pela Superintendência de Assistência Estudantil (Saest) para inclusão digital de alunos em vulnerabilidade econômica. O primeiro, dirigido a todos os estudantes, oferece duas modalidades de auxílio: pacotes de dados para acesso à internet (em parceria com o Ministério da Educação) e auxílio financeiro para aquisição de equipamento de informática para acesso à internet. O segundo edital é voltado aos estudantes com deficiência e oferece auxílio financeiro para tecnologias assistivas, com foco, também, na inclusão digital.
Deve ser garantido, ainda, o acompanhamento permanente de alunos com deficiência, que receberão orientações quanto às especificidades pedagógicas e de acessibilidade comunicacional necessárias às formas de ensino remoto. A resolução ainda estabelece que, caso a execução do auxílio para inclusão digital não tenha ocorrido até o dia 14 de setembro, a reitoria determinará nova data para início das atividades remotas.
Com informações da assessoria
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