
Na madrugada da última segunda-feira (22), uma mulher deu à luz no chão da maior maternidade pública do Tocantins por falta de leitos disponíveis. A superlotação da maternidade unidade vem acontecendo há pelo menos duas semanas e o fato foi relatado por uma pessoa que estava na mesma maternidade, mas acompanhava outra gestante.
O acompanhante, que preferiu não ser identificado, conta que “As enfermeiras pegaram um pano, botaram no chão, colocaram a mulher no chão e mandaram ela fazer força para a neném sair. A mulher teve a bebê dela no chão aqui do Dona Regina" disse.
A Secretaria de Estado de Saúde do Tocantins confirmou a superlotação no Hospital e Maternidade Dona Regina e disse que tem trabalhado para atender a demanda. Sobre o caso da paciente, a SES confirmou que houve um "episódio de parto normal com rápida evolução”.
Segundo o relato do acompanhante, a paciente ficou cerca de meia hora gritando de dor até receber ajuda. "Ela ficou uma meia hora gritando, entrando em trabalho de parto em uma cadeira, sentada e sozinha. Depois de uma meia hora que ela estava gritando que veio enfermeira ajudar a moça a ter a bebê", disse.
O local possui capacidade para 124 pacientes, mas atualmente está com 131 internações. Totalizando uma taxa de ocupação de 106%. A lotação ocorre tanto no setor de leitos clínicos, quanto na área de UTI Neonatal. Na semana passada, uma recém-nascida morreu 48 horas após ter nascido. A família afirmou que a criança esperava um leito de UTI.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES/TO) informou que o Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR) é uma unidade para atendimentos maternos de alta complexidade. Contudo, devido a falta de uma maternidade de baixo risco em Palmas, para partos habituais, realiza o atendimento de gestantes em trabalho de parto normal, sendo comum o atendimento de gestantes que já chegam na Unidade com grande dilatação e no período final de expulsão do bebê.
"A SES esclarece que houve episódio de parto normal com rápida evolução, que foi realizado com o apoio da equipe do hospital. A SES lamenta que situações como esta sejam expostas por leigos, sem a devida explicação do contexto geral do fato ocorrido", diz a nota.
A SES ressalta que nenhuma gestante ou paciente que chega ao Hospital fica sem atendimento. A unidade passa por período de alta demanda, todavia, a SES em conjunto com a rede de Assistência Materna, está buscando soluções para reduzir a demanda do Hospital.
Com informações do G1
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