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Publicado em 20 de novembro de 2025 às 13:19
O Centro de Cultura e Turismo Sesc Ver-o-Pesoinaugura, durante a COP30, a exposição “Desfronteiras”, edição 2025 do projeto Arte Sesc, que reúne obras de artistas paraenses em um encontro que atravessa territórios, identidades e fronteiras culturais da América Latina. A abertura será logo mais, às 19h, e a visitação seguirá gratuita e aberta ao público de terça a sábado, das 10h às 20h, e aos domingos, das 10h às 13h, no espaço expositivo do 2º andar da unidade. A programação integra a agenda do Sistema Comércio “CNC, Fecomércio Pará, Sindicatos Empresariais, Sesc e Senac) na COP30.
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A mostra apresenta trabalhos de Claudio Pinheiro, CleiSouza, Elza Lima, Evna Moura, Fernando da Silva Carvalho, Francelino Mesquita, GC Arte, ItatianeMoraes, Francisco Klinger Carvalho, Marcelo Lobato, Maria José Batista e Uriel Taate.
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Com curadoria coletiva formada por representantes do Departamento Nacional Sesc e do Núcleo Norte, “Desfronteiras” propõe uma reflexão sobre a desconstrução das fronteiras geográficas, simbólicas e epistemológicas a partir de perspectivas amazônicas, valorizando a arte como um campo de diálogo e pertencimento. As obras evocam o movimento contínuo das águas, das florestas e dos povos, afirmando a potência de uma produção artística que ultrapassa limites e reimagina o mundo em suas conexões vivas.
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Inspirado nas discussões da Rede de Artes Visuais do Sesc, o projeto tem como eixo central a ideia de borrar fronteiras e celebrar a fluidez entre culturas e territórios latino-americanos. O prefixo “des-”, que nomeia a mostra, indica inversão e abertura, traduzindo o convite ao público para refletir sobre os limites do próprio olhar e sobre as múltiplas formas de pertencimento na arte contemporânea.
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Ao dialogar com os debates da COP30, a primeira a ser sediada na Amazônia, “Desfronteiras” se alinha às urgências globais de preservação ambiental, justiça climática e valorização dos saberes originários. A mostra reafirma o papel da arte como ferramenta de transformação e consciência, evidenciando como as expressões culturais amazônicas podem contribuir para reimaginar futuros sustentáveis e inclusivos. Nesse contexto, a exposição se torna um espaço simbólico de resistência e escuta, ampliando as vozes da região em um momento decisivo para o planeta.
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