Publicado em 7 de fevereiro de 2025 às 18:00
O jucá ( Libidibia ferrea ), também conhecido como pau-ferro, é uma árvore nativa da região amazônica brasileira, muito utilizada na medicina popular. Suas folhas, casca e sementes são aproveitadas devido às suas propriedades terapêuticas, sendo amplamente usadas para tratar uma variedade de condições. Além disso, a planta é valorizada por seu sabor único. >
A seguir, confira 5 benefícios do jucá para a saúde e maneiras práticas de incluí-lo no dia a dia! >
O jucá possui compostos como flavonoides e taninos que conferem propriedades anti-inflamatórias. Essas substâncias ajudam a reduzir inflamações no corpo e favorecem a cicatrização de ferimentos. A pesquisa “ Efficacy of Phytopharmaceuticals From the Amazonian Plant Libidibia ferrea for Wound Healing in Dogs “, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), comprova a alta capacidade regenerativa da planta. >
O estudo publicado na revista científica Frontiers in Veterinary Sciences investigou o uso do extrato da planta no tratamento de ferimentos em 11 cães, e os resultados apontaram que formulações a base de jucá foram superiores a um medicamento comercial de alto custo, graças a presença de flavonoides, taninos e cumarinas na sua composição. >
O jucá tem sido tradicionalmente utilizado no tratamento de problemas respiratórios , como tosse crônica e asma. Suas propriedades anti-inflamatórias e antissépticas ajudam a aliviar a irritação nas vias respiratórias e a reduzir inflamações, facilitando a respiração. A planta também pode ajudar a combater infecções nas vias aéreas, promovendo o alívio dos sintomas e a melhora da saúde pulmonar. Contudo, o seu uso não deve substituir o tratamento e o acompanhamento médico. >
Os flavonoides presentes no jucá atuam como antioxidantes, combatendo os radicais livres no organismo. Essa ação contribui para ajudar na prevenção do envelhecimento precoce. Além disso, outras substâncias da planta, como o ácido gálico, também tem potencial contra rugas e manchas na pele, como indica o estudo “ Anti-wrinkle and anti-whitening effects of jucá (Libidibia ferrea Mart.) extracts “, publicado na revista científica Archives of Dermatological Research . >
Os pesquisadores brasileiros verificaram a presença de 18 agentes metabólicos no jucá, e constataram que a maior ação antioxidante se dá pelo ácido gálico, que atua contra enzimas que favorecem o envelhecimento e degradam o colágeno da pele. >
O jucá também tem propriedades calmantes e relaxantes, como os flavonoides, que melhoram a qualidade do sono. O efeito sedativo da planta também ajuda a aliviar a ansiedade e o estresse, que muitas vezes dificultam o descanso, favorecendo o bem-estar e a energia para as atividades do dia a dia. >
O estudo “ Obtenção e avaliação das propriedades tecnológicas de granulados à base de Libidibia ferrea para atividade anti-hiperglicemiante “, publicado no Cuadernos de Educación y Desarrollo , mostra que extratos de jucá têm potencial terapêutico contra a hiperglicemia , devido a presença de taninos totais, e que podem ser usados no desenvolvimento de medicamentos para diabetes. >
O jucá pode ser utilizado de diversas formas. O método mais comum é por meio do chá, feito com as folhas ou casca da planta, que pode ser consumido para aliviar inflamações, problemas respiratórios e até distúrbios intestinais. A casca também pode ser usada topicamente, em forma de compressa ou pomada, para tratar feridas e acelerar a cicatrização. Além disso, o extrato pode ser aplicado em massagens para promover o relaxamento e combater o estresse. >
Apesar dos diversos benefícios que o jucá pode oferecer à saúde, seu uso deve ser feito com cautela. Assim como qualquer planta medicinal, seu consumo inadequado pode causar efeitos indesejados ou interagir com medicamentos. Além disso, é essencial lembrar que ele não substitui tratamentos convencionais nem o acompanhamento médico. Antes de utilizá-la para fins terapêuticos, é recomendável buscar orientação de um profissional da saúde. >