Publicado em 9 de agosto de 2025 às 14:46
A medicina brasileira vem passando por profundas transformações. Além das pressões técnicas e emocionais, cresce a percepção de que apenas a excelência clínica não garante carreiras sustentáveis. Dados recentes apontam que muitos médicos ainda enfrentam deficiências na gestão de seus próprios negócios.>
Um estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) revelou que metade dos médicos mistura contas pessoais e profissionais, evidenciando uma lacuna estrutural na gestão financeira da prática médica. Esse panorama se reflete em clínicas que operam sem controle contábil adequado, configuração tributária simplificada demais e ausência de estratégia de longo prazo.>
“Hoje não basta ser tecnicamente bom. É preciso saber gerir, comunicar, se posicionar e fazer escolhas estratégicas que preservem a saúde financeira e emocional do médico”, afirma Jonathan Sarraf, médico por formação e fundador da Portí, uma healthtech voltada à organização financeira de profissionais da saúde.>
Nos últimos anos, Jonathan tem acompanhado de perto a realidade de médicos que, apesar da alta qualificação e da rotina intensa de trabalho, enfrentam desorganização financeira, falta de planejamento tributário e ausência de clareza sobre o futuro. Para ele, isso acontece porque ainda há uma resistência em adotar uma postura empreendedora.>
“O médico não foi treinado para pensar em gestão, estratégia, posicionamento. Mas, na prática, a carreira dele depende diretamente dessas decisões. E o custo de ignorar isso tem sido alto”, avalia.>
Com a Portí, ele busca justamente preencher essa lacuna. A empresa oferece desde formalização jurídica até consultorias personalizadas em finanças e estruturação de carreira. “Médico também é empresa. E precisa ser tratado como tal, com planejamento, clareza e visão de longo prazo”, conclui Jonathan.>