Semana da Amazônia: mais de mil produtos já contam com bioativos da floresta

Em meio a discussões globais, como a COP 30, a empresa se destaca como um exemplo prático de uma economia regenerativa por conciliar baixo carbono com a geração de alto valor socioambiental

Publicado em 4 de setembro de 2025 às 18:43

Semana da Amazônia: mais de mil produtos já contam com bioativos da floresta.
Semana da Amazônia: mais de mil produtos já contam com bioativos da floresta. Crédito: Divulgação

Em uma semana de celebração à Amazônia, a Natura anuncia um número inédito: mais de mil produtos de seu portfólio contêm ingredientes da sociobiodiversidade amazônica, o que representa mais de 50% do portfólio da marca em toda América Latina. O uso desses bioativos não apenas enaltece o patrimônio ambiental do bioma, mas também gera renda e impacto positivo para mais de 10 mil famílias de comunidades que vivem na região.

A empresa utiliza 46 bioingredientes amazônicos, como castanha, murumuru, babaçu, ingá, pataqueira e priprioca, que estão presentes em diversas marcas da Natura, como Chronos, Lumina, UNA, diversos itens das linhas de perfumaria da marca, além da icônica marca Natura Ekos. A relação direta com a Amazônia é um pilar central da atuação da Natura, garantindo que o desenvolvimento econômico esteja alinhado com a conservação ambiental.

A empresa compra os bioingredientes de 45 comunidades e cooperativas parceiras, distribuídas por 8 estados brasileiros, fomentando a bioeconomia e contribuindo para a manutenção da floresta. Esse modelo de negócio justo e sustentável garante que a riqueza gerada pela floresta seja compartilhada, fortalecendo a autonomia e o bem-estar dos povos da floresta.

"A nossa busca por insumos amazônicos é também uma questão de alta tecnologia. A floresta não é apenas um lugar; é um laboratório vivo, repleto de soluções. Em vez de recorrer a elementos não renováveis, nossa aposta está na biotecnologia de ponta", afirma Tatiana Ponce, Vice-presidente de Marketing, Pesquisa & Desenvolvimento da Natura.

A vice-presidente de Sustentabilidade, Jurídico, Reputação e Governo da Natura, Ana Costa, complementa que em meio a debates globais como a Conferência das Nações Unidas (COP 30), que acontece este ano em Belém, a Natura se destaca como um exemplo prático. “Nosso modelo de negócio ilustra uma das soluções mais eficazes para o desafio climático: a bioeconomia da floresta em pé. Trazemos uma alternativa concreta à exploração predatória, mostrando que o desenvolvimento econômico pode e deve estar em harmonia com a preservação ambiental”, conclui.

A visão de longo prazo, construída por 25 anos, faz da Natura uma referência no cenário internacional. A empresa não apenas cumpre seu papel de responsabilidade socioambiental, mas também se posiciona como um direcionador de inovação para o setor privado, evidenciando que a sustentabilidade é um vetor de crescimento.