Publicado em 29 de dezembro de 2025 às 17:48
Alguns barraqueiros envolvidos na confusão que terminou com a agressão a um casal de turistas em Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco, negaram que tenha havido cobrança abusiva ou motivação homofóbica no episódio. Em um vídeo publicado nas redes sociais, os comerciantes afirmaram que não cobraram valores acima do que teria sido previamente combinado com os clientes.
>
A gravação foi divulgada nesta segunda-feira (29) no perfil do influenciador Marcio Henrique, dois dias após o ocorrido. No vídeo, onze barraqueiros aparecem dando sua versão dos fatos. Um deles, que não se identificou, afirmou que não houve homofobia e que essa narrativa estaria sendo criada de forma equivocada. Segundo ele, os turistas estariam embriagados no momento da discussão.>
As vítimas, Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, ambos de Mato Grosso, relataram à Polícia Civil que foram agredidos por um grupo de cerca de 20 a 30 barraqueiros após se recusarem a pagar R$ 80 pelo uso de cadeiras de praia. De acordo com o casal, o valor inicialmente informado teria sido de R$ 50 e teria aumentado sem aviso prévio.>
Nas imagens divulgadas pelos comerciantes, um vendedor identificado apenas como Dinho afirma que também foi agredido por um dos turistas durante a confusão. Até o momento, segundo o governo de Pernambuco, 14 pessoas envolvidas nas agressões já foram identificadas.>
A Associação dos Barraqueiros de Porto de Galinhas informou, por meio de nota, que está ciente do caso, mas destacou que atua apenas como órgão de representatividade da categoria, sem função de julgamento. O caso segue sendo investigado pelas autoridades.>