Drones se transformavam em armas por CV contra policiais

Ataques a agentes de segurança do Rio de Janeiro eram feitos por drones

Publicado em 29 de outubro de 2025 às 16:18

Drones eram usados para atacar policiais e facções rivais do CV
Drones eram usados para atacar policiais e facções rivais do CV Crédito: Tânia Rêgo / Ag. Brasil

Uma das armas mais perigosas do Comando Vermelho contra policiais na megaoperação da última terça-feira (28) era feita do alto: drones eram utilizados para atacar agentes por meio de bombas.

De acordo com o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), os agentes são recebidos por drones que lançam granadas. As autoridades ainda não informaram o número de policiais feridos pelo artefato.

O mais curioso disso é que um militar da Marinha ajudou criminosos na adaptação e na maneira de utilizar ferramentas para atacar os policiais em operações. O drone também era utilizado para atacar grupos rivais nas favelas.

A Polícia não só investigou, mas agiu rápido e prendeu o cabo Rian Maurício Tavares Mota, em Niterói. Ele foi o responsável pelo treinamento dos criminosos e também por utilizar um bunker subterrâneo para esconderijo, equipamento utilizado em guerras.

Rian tinha contato com um dos chefes do CV, Edgar Alves de Andrade, o Doca. Em uma das conversas, Rian sugeriu fazer um sistema parecido ao usado pela Rússia ao Comando Vermelho.