Publicado em 19 de novembro de 2024 às 09:19
O terrorista Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira, 13. Investigações apontam que antes de se explodir, Francisco escondeu dezenas de artefatos no jardim da Praça dos Três Poderes, próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados. Uma caixa com os artefatos estava escondida debaixo de folhas, embalada perto de um balde com plantas.
Os objetos passaram despercebidos pelas pessoas que transitaram pela região, sendo encontrados e desativados por agentes da Polícia Federal (PF), logo após o atentado. Três desses itens estavam no cinto de Francisco, e o quarto seria um extintor – a alguns metros de distância do ponto da explosão e supostamente adaptado para estourar –, cujo pino detonador estava na mochila do homem-bomba.
Segundo informações, as bombas foram fabricadas com material semelhante ao de fogos de artifício. Tiü França usou bombas improvisadas para o ataque na região da Praça dos Três Poderes. O desfecho do atentado aconteceu quando ele deitou a cabeça sobre um dos explosivos que carregava, no chão em frente à entrada principal do prédio da Corte. O artefato detonou e o matou na hora. O corpo do autor de Tiü França ficou estendido no local durante toda a noite, em razão de outros explosivos, que estavam amarrados nele.
A ação criminosa começou no estacionamento próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados, onde Francisco escondeu as bombas acima. Ele morreu em decorrência de traumatismo cranioencefálico causado pela explosão de um dos artefatos que ele portava. O corpo dele foi periciado pela PF e liberado nessa segunda-feira, 18.
Segundo informações preliminares das investigações, o objetivo de Tiü França era destruir a Estátua da Justiça em frente ao STF, invadir o plenário da Corte e assassinar ministros. O alvo principal era Alexandre de Moraes.