Publicado em 9 de dezembro de 2025 às 19:13
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), se manifestou publicamente após a confusão que marcou o plenário nesta terça-feira (9), quando Glauber Braga (PSOL-RJ) foi removido à força da Mesa Diretora pela Polícia Legislativa. Em publicação no X (antigo Twitter), Motta classificou a atitude do parlamentar como uma afronta ao funcionamento da Casa e ao próprio Poder Legislativo.>
Segundo o presidente, ao ocupar a cadeira da Presidência para impedir a continuidade dos trabalhos, Glauber não teria desrespeitado apenas a gestão momentânea da Câmara, mas a instituição como um todo. Motta também lembrou que o deputado já havia protagonizado uma ocupação anterior, durante uma greve de fome em uma comissão, e afirmou que o episódio desta terça reforça um padrão de comportamento.>
Em tom crítico, Motta comparou o gesto do parlamentar a práticas extremistas. Para ele, grupos que se apresentam como defensores da democracia, mas interferem no funcionamento institucional, “vivem da mesma lógica dos extremistas que tanto criticam”. O presidente destacou ainda que a democracia precisa ser “protegida do grito, do gesto autoritário e da intimidação travestida de ato político”.>
Motta afirmou ter determinado a apuração de possíveis excessos na condução da imprensa, que foi retirada do plenário no momento da confusão. A remoção de jornalistas e o corte da transmissão da TV Câmara levantaram questionamentos sobre transparência, já que a assessoria da Presidência alegou seguir um protocolo, sem detalhar qual.>