Publicado em 19 de dezembro de 2025 às 07:38
Uma nova frente de investigação da Polícia Federal trouxe à tona suspeitas de uso irregular de recursos públicos ligados a cotas parlamentares. Nesta sexta-feira (19), a PF colocou em campo a Operação Galho Fraco, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).>
Ao todo, sete ordens judiciais estão sendo executadas. Segundo os investigadores, o foco da operação é um suposto esquema articulado para o desvio de verbas públicas, com participação de agentes políticos, servidores comissionados e pessoas sem vínculo direto com a administração pública.>
As apurações indicam que os valores teriam sido desviados e, posteriormente, ocultados por meio de mecanismos financeiros usados para dificultar o rastreamento do dinheiro. A Polícia Federal apura a atuação coordenada dos envolvidos, o que pode caracterizar a existência de uma estrutura organizada voltada à prática criminosa.>
A ofensiva desta sexta-feira é um desdobramento de uma operação realizada em dezembro de 2024. Desde então, a investigação avançou na coleta de indícios que apontam para crimes como peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.>
Em nota, a Polícia Federal informou que o material apreendido será analisado para aprofundar a identificação dos envolvidos e dimensionar o prejuízo aos cofres públicos. O caso segue sob sigilo judicial, e novos desdobramentos não estão descartados.>