Publicado em 9 de junho de 2025 às 10:51
O frentista Paulo B. dos Santos, de 61 anos, morreu após não resistir aos ferimentos causados por uma explosão em um posto de combustíveis na Lapa, região central do Rio. Ele estava internado em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar desde a madrugada de sábado (7), quando ocorreu o acidente. A morte dele foi confirmada no domingo (8). >
A explosão aconteceu no momento em que um veículo era abastecido com Gás Natural Veicular (GNV). O motorista do carro, Guaraci Ferreira R. Costa, de 64 anos, também ficou gravemente ferido e morreu ainda no sábado. Ele estava próximo à mala do veículo, local onde o cilindro de GNV estava instalado, quando houve a explosão.>
Imagens gravadas por câmeras de segurança mostram a força do impacto: o carro foi arremessado a metros de distância, parte do teto do posto desabou, e a tragédia poderia ter sido ainda maior. Um motociclista abastecia em uma bomba ao lado e escapou por pouco. Outro veículo havia passado instantes antes do local da explosão.>
Ainda não há informações oficiais sobre o que causou o acidente. A Polícia Civil informou que uma perícia foi realizada no local e que testemunhas estão sendo ouvidas. O caso está sob investigação da 5ª DP (Mem de Sá), que busca esclarecer as circunstâncias da tragédia.>
Em nota, o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios (Sindirepa) lamentou o ocorrido e se solidarizou com os familiares das vítimas.>
“O Sindirepa lamenta profundamente o trágico acidente ocorrido com um veículo abastecido a GNV, que resultou em vítimas fatais e feridos na cidade do Rio de Janeiro. Manifestamos nossa solidariedade às famílias das vítimas, reafirmando nosso compromisso com a segurança e a legalidade no setor automotivo.”>
O sindicato ressaltou que o GNV, quando utilizado conforme as normas técnicas, é uma fonte de energia segura e sustentável.>
“Esse episódio, embora grave, não representa a realidade do GNV no Brasil. Quando instalado e utilizado dentro das normas técnicas e legais, o GNV oferece total confiabilidade”, reforçou a entidade.>
A tragédia reacende o alerta sobre a necessidade de manutenção adequada dos sistemas de GNV e o rigor na fiscalização de instalações e vistorias em veículos convertidos.>