'não há por que condenar Bolsonaro', diz defesa do ex-presidente

Defesa de Bolsonaro alega ausência de base jurídica para condenação e critica acusação como narrativa política

Publicado em 3 de setembro de 2025 às 16:07

Defesa de Bolsonaro alega ausência de base jurídica para condenação e critica acusação como narrativa política
Defesa de Bolsonaro alega ausência de base jurídica para condenação e critica acusação como narrativa política Crédito: Reprodução

Paulo Cunha Bueno, advogado que representa Bolsonaro, disse na saída da última sessão do processo do núcleo central da trama golpista nesta quarta-feira (03) que “se o julgamento for estritamente jurídico, não há por que condenar o ex-presidente.”

“A acusação é uma narrativa fantasiosa. Esperamos que o pavimento político tenha se limitado à acusação, mas nunca ao julgamento”, completou Bueno.

O advogado também afirmou que Jair “jamais teve qualquer intuito golpista”, contrariando o que a defesa do general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, alegou.

O ex-presidente jamais teve qualquer intuito golpista. Os fatos colocados estão fora dos tipos penais imputados; ele não praticou qualquer ato de violência ou grave ameaça ao Estado Democrático de Direito”, disse Bueno.

Andrew Farias, que defende o ex-ministro, disse que o mesmo “atuou ativamente para demover o presidente da República de qualquer medida nesse sentido (de rompimento do Estado Democrático de Direito)”.

Cunha disse que irá se encontrar ainda nesta quarta-feira (03) com o ex-presidente, que se encontra em prisão domiciliar desde agosto.

Elias Felippe (Estagiário sob supervisão de Cássio Leal, Editor Chefe da tarde).