Passeio a R$550, 45 minutos: como era a viagem no balão que caiu

O balão acidentado era o maior em operação na cidade, com um cesto de seis metros de largura e capacidade para até 24 passageiros.

Publicado em 21 de junho de 2025 às 11:55

O balão acidentado era o maior em operação na cidade, com um cesto de seis metros de largura e capacidade para até 24 passageiros. 
O balão acidentado era o maior em operação na cidade, com um cesto de seis metros de largura e capacidade para até 24 passageiros.  Crédito: Reprodução/Sobrevoar

Um grave acidente com um balão de turismo deixou pelo menos oito mortos e 13 feridos na manhã deste sábado (21), em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina. A aeronave, que transportava cerca de 20 pessoas, pegou fogo durante o voo e caiu de grande altura.

O balão pertencia à empresa Sobrevoar, uma das operadoras que oferecem passeios panorâmicos sobre os cânions da região, conhecida como a “Capadócia brasileira”. Segundo a própria empresa, o balão acidentado era o maior em operação na cidade, com um cesto de seis metros de largura e capacidade para até 24 passageiros. Ele já havia sido exibido em eventos de balonismo.

Como funciona o passeio

Os voos geralmente têm duração de 45 minutos e podem alcançar até mil metros de altitude. O passeio começa por volta das 5h30 da manhã com um café, orientações de segurança e transporte até o ponto de decolagem. O pacote, que custa R$ 550 por pessoa, inclui ainda fotos, brindes e transporte de retorno ao ponto de partida.

Detalhes do acidente

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio começou por volta das 9h30, ainda durante o voo. Com as chamas, o cesto com os passageiros despencou por vários metros até atingir o solo.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, confirmou a morte de oito pessoas e informou que outras 13 ficaram feridas, algumas em estado grave. A Polícia Civil já iniciou a investigação para apurar as causas do acidente.

Investigação em andamento

As autoridades ainda não divulgaram a identidade das vítimas. A Polícia Civil e os peritos trabalham para entender o que provocou o incêndio e se houve falha técnica ou humana.

Com informações do G1