Publicado em 8 de setembro de 2025 às 10:39
A Polícia Civil identificou, nesta segunda-feira (8), a identidade da mulher esquartejada em Porto Alegre (RS). A vítima é Brasília Costa, de 65 anos, natural de Arroio Grande, no sul do estado, que morava na zona norte da capital e trabalhava como manicure em salões de beleza. O crime ficou conhecido pela brutalidade, como o “caso da mala”.>
De acordo com a linha de investigação da PC, os indícios levam para o publicitário Ricardo Jardim, de 66 anos, como principal suspeito. Ele foi preso preventivamente. O publicitário já foi condenado em 2018 a 28 anos de prisão por matar e concretar o corpo da própria mãe. Em 2024, ele ganhou progressão para o regime semiaberto e, logo depois, tornou-se foragido.>
O novo crime se tornou público no último dia 20 de agosto, quando uma mala foi deixada no guarda-volumes da rodoviária de Porto Alegre. Após 12 dias, colaboradores do terminal acionaram a polícia após perceberem um forte odor: dentro do volume, estava o torso de uma mulher.>
Dia 13 de agosto, do outro lado da cidade, partes do corpo foram encontradas em sacos de lixo na zona leste da cidade. Os laudos periciais do Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmaram que os restos mortais pertenciam à mesma vítima. O assassino retirou as pontas dos dedos da vítima para dificultar a identificação do cadáver. Para a polícia, ele não revelou o paradeiro da cabeça da vítima, que segue desaparecida.>
Conforme apuração da Polícia Civil, a motivação do crime teria sido financeiro. Os policiais encontraram comprovantes de transações financeiras, Ricardo usava os cartões bancários da vítima e o celular de Brasília Costa.>