Publicado em 9 de novembro de 2024 às 16:24
A Polícia Militar decidiu afastar temporariamente os policiais que trabalhavam na escolta de Vinícius Gritzbach, empresário que morreu no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na sexta-feira, 8. Segundo informações, quatro PMs participavam da equipe particular de segurança do empresário que delatou o PCC e foi assassinado.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que a participação dos agentes no caso será apurada pelas corregedorias das polícias Civil e Militar. Na sexta, os policiais prestaram depoimento para a Polícia Civil e para a Corregedoria da PM. A namorada de Gritzbach, que voltava de viagem com ele no momento do atentado, também foi ouvida pelos investigadores do caso.
Os celulares da namorada e dos policiais foram apreendidos, assim como dois carros utilizados para a escolta e um terceiro veículo usado pelos atiradores. O assassinato é apurado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
O caso:
Vinícius Gritzbach foi atingido por disparos de fuzil na área externa do aeroporto de Guarulhos, em um local destinado ao desembarque de passageiros. Além do empresário, outros dois homens e uma mulher ficaram feridos. Os homens foram encaminhados para o Hospital Geral de Guarulhos, onde permanecem internados. Já a mulher recebeu atendimento médico e foi liberada. Segundo a SSP, ela também já foi ouvida pelos policiais.
Com informações do Metrópoles