Suposto fundador do PCC é preso ao desembarcar de cruzeiro em Santos

Morcegão é uma das lideranças fundadoras da facção criminosa e atuava como "torre", função equivalente a gerente local do tráfico de drogas na região de Limeira.

Publicado em 27 de dezembro de 2024 às 13:30

'Morcegão' foi preso em Santos, litoral de SP - 
'Morcegão' foi preso em Santos, litoral de SP -  Crédito: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo prendeu Rogério Faria da Silva, conhecido como “Morcegão”, apontado como um dos cofundadores do Primeiro Comando da Capital (PCC). A prisão ocorreu na última quinta-feira (26), no Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini, em Santos, quando o homem desembarcava de um cruzeiro iniciado no dia 22 de dezembro. Segundo as investigações, Morcegão é uma das lideranças fundadoras da facção criminosa e atuava como "torre", função equivalente a gerente local do tráfico de drogas na região de Limeira, no interior paulista.

Durante a operação, outros dois homens também foram presos. Um deles seria responsável pela distribuição de drogas em Limeira e subordinado a Morcegão, enquanto o outro, um químico, é suspeito de colaborar diretamente com as atividades do tráfico. Além das prisões, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos acusados. Nos locais, as equipes policiais encontraram cerca de R$ 240 mil em espécie, 400 tijolos de cocaína, duas caminhonetes e celulares utilizados no esquema criminoso.

A operação foi conduzida por equipes da Divisão de Investigações Gerais (DIG), da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) e do Grupo de Operações Especiais (GOE) de Limeira, com apoio da 5ª Delegacia de Atendimento ao Turista de Santos. Após as prisões, os envolvidos foram encaminhados ao sistema prisional e estão à disposição da Justiça. As investigações continuam com o objetivo de desarticular as atividades do PCC na região e identificar possíveis conexões com operações internacionais de tráfico de drogas.

A prisão de Morcegão e a apreensão de bens e drogas representam um avanço significativo no combate à organização criminosa, reafirmando o compromisso das forças de segurança do estado de São Paulo em enfraquecer as lideranças e operações do PCC.