Publicado em 1 de agosto de 2025 às 15:40
Na retomada das atividades do Supremo Tribunal Federal (STF) neste segundo semestre, nesta sexta-feira (1º), o ministro Alexandre de Moraes fez um pronunciamento contundente em resposta à sanção imposta pelo governo dos Estados Unidos contra ele. Foi a primeira manifestação pública do magistrado sobre o tema, em uma sessão marcada por demonstrações de apoio e defesa institucional.>
Com discursos firmes de solidariedade por parte dos colegas de Corte, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e do advogado-geral da União, Jorge Messias, este representando o Executivo federal, Moraes aproveitou a tribuna para condenar as tentativas de intimidação que vêm sendo direcionadas a ele e ao STF.>
Sem citar diretamente os nomes dos envolvidos, o ministro comparou a conduta de brasileiros que incentivam ataques ao Judiciário à atuação de “milicianos do submundo do crime”. Segundo Moraes, essas ações configuram atos concretos de traição ao país.>
“Enganam-se aqueles que acreditam que a Suprema Corte irá recuar. Não estamos lidando com milicianos. Estamos lidando com ministros da mais alta instância do Judiciário brasileiro”, declarou.>
Em tom de enfrentamento, Alexandre de Moraes reafirmou seu compromisso com o exercício da função jurisdicional e disse que não irá ceder diante de pressões externas ou internas. Para ele, a tentativa de desestabilizar instituições democráticas por meio do medo e da coação não surtirá efeito.>
As declarações ocorrem em um momento de forte tensão entre autoridades brasileiras e grupos que, segundo investigações, estariam articulando ataques às instituições democráticas. A manifestação do ministro foi interpretada como um recado direto a setores que buscam enfraquecer o sistema de justiça por meio de ameaças e campanhas internacionais.>