Vídeo: homem é preso por fotografar cenas sexuais e divulgar em sites pornôs sem vítima saber, em Goiás

O autor confirmou que publicou as fotos da vítima no site pornográfico, assim como de outras vítimas as quais o autor teve relacionamento amoroso.

Publicado em 26 de setembro de 2024 às 12:43

Momento da chegada do criminoso na Delegacia.
Momento da chegada do criminoso na Delegacia. Crédito: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Luziânia - 5ª DRP, prendeu em flagrante, na última quarta-feira, 25, um indivíduo acusado de fotografar cenas de caráter sexual íntimo e as divulgar em sites pornográficos sem autorização da vítima, como também descumprir medidas protetivas de urgência.

A denúncia foi feita pela PCGO na manhã do dia 25. Em seu relato, a vítima narrou que no dia anterior, estava em um ônibus, que poucos instantes depois o autor entrou e, dentro desse veículo, proferiu ofensas contra ela.

No dia seguinte, no início da manha, a declarante estava novamente no ônibus quando, em poucos instantes, o autor entrou e ficou encarando a vítima, tentando intimidá-la. No mesmo dia, a vítima ficou sabendo que o conduzido tinha fotos íntimas de cunho sexual do casal do tempo o qual se relacionaram e afirmou que não tinha conhecimento das fotos, como também não havia dado autorização a ele para a produção. Além disso, a vítima também descobriu que o autor teria publicado as citadas fotos íntimas em um site pornográfico, devido ao fato da declarante ter dívida com o autor.

Diante da denúncia, a equipe policial confirmou as informações repassadas pela vítima e localizou o autor em um shopping de Luziânia, ocasião em que ele foi preso em flagrante. Na unidade policial, o autor confirmou que publicou as fotos da vítima no site pornográfico, assim como de outras vítimas as quais o autor teve relacionamento amoroso.

A divulgação da imagem do autor foi autorizada conforme a Lei n. 13.869/2019 e a Portaria PC n. 547/2021, mediante despacho do Delegado de Polícia responsável pelo Inquérito Policial, no intuito de identificar outros crimes sexuais praticados pelo investigado, tendo em vista que há indícios veementes da existência de outras vítimas do autor.