Publicado em 23 de outubro de 2025 às 07:48
Passear com os animais de estimação é um momento de lazer e bem-estar, tanto para o tutor quanto para o pet . No entanto, essa prática benéfica e aparentemente inofensiva exige cada vez mais atenção. Isso porque algumas espécies de plantas tóxicas para cães e gatos podem ser facilmente encontradas em jardins e calçadas. >
“É cada vez mais comum que tutores de cães e gatos se deparem com plantas ornamentais em calçadas, praças e jardins residenciais. O que muitos não sabem é que algumas dessas espécies, apesar de belas, são altamente tóxicas para os animais”, alerta a Dra. Kelly Venâncio de Oliveira Muniz, docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ). >
Segundo a veterinária, a maioria das intoxicações em cães e gatos ocorre justamente em ambientes domésticos e urbanos, onde essas plantas estão ao alcance. “A ingestão acidental pode causar desde irritações gastrointestinais até falência renal ou neurológica”, alerta. >
Abaixo, confira algumas das plantas tóxicas para os animais que são encontradas facilmente em jardins e calçadas! >
Segundo a Dra. Kelly Venâncio de Oliveira Muniz, caso ocorra a intoxicação por planta, a principal recomendação é não provocar vômito no animal. “Jamais faça isso, pois alguns compostos de plantas tóxicas para pets podem causar queimaduras adicionais”, alerta. >
Além disso, é essencial não medicar o animal. “Outra recomendação é nunca utilizar remédios caseiros, pois podem agravar a intoxicação. A recomendação, nesses casos, é levar o animal imediatamente a um médico-veterinário e, se possível, levar também uma amostra da planta ingerida, ou uma foto dela, o que pode auxiliar no diagnóstico”, recomenda. >
A prevenção começa pela informação e pelo cuidado do tutor durante passeios e no quintal de casa. “Muitas vezes o tutor só descobre que a planta é tóxica após um acidente. A melhor medida é a prevenção, evitando que cães e gatos tenham contato com essas espécies”, salienta Dra. Kelly Venâncio de Oliveira Muniz. >
Para isso, ela recomenda alguns cuidados: “Durante os passeios, mantenha o pet na guia e evite que ele mastigue plantas desconhecidas. Vale a pena ainda ensinar comandos básicos, como ‘não’ ou ‘solta’, para interromper rapidamente tentativas de ingestão. Oriente também vizinhos e familiares sobre os riscos”. >
Por Jean Martins >