Publicado em 11 de setembro de 2025 às 15:49
Ter um animal de estimação em casa é sinônimo de alegria, mas também de cuidados extras na hora de decorar. Sofás, almofadas, cortinas e roupas de cama estão sempre expostos a pelos, arranhões e pequenas bagunças do dia a dia. Por isso, escolher os tecidos certos faz toda a diferença para manter a beleza dos ambientes sem abrir mão da praticidade. >
As arquitetas Danielle Dantas e Paula Passos, à frente da Dantas & Passos Arquitetura, explicam que hoje já é possível conciliar design e praticidade sem abrir mão de nenhum dos dois. “Não precisamos escolher entre ter um sofá bonito ou um sofá que resista aos pets, pois o mercado oferece excelentes escolhas pet-friendly ”, esclarecem. >
A seguir, confira 6 dicas para escolher tecidos resistentes para casa com pets! >
Primeiramente, vale entender um detalhe imprescindível sobre esse tema: a trama nada mais é que a forma como os fios são entrelaçados. “Quanto mais fechado for esse arranjo, menor a chance deles repuxarem, acumular pelos ou sofrer com arranhões. Já os tecidos mais abertos, como o linho puro, são mais frágeis e correm o risco de danificarem”, explica Paula Passos. >
Com experiência, a dupla aborda os detalhes sobre os tecidos mais usados na decoração de interiores: >
Para áreas externas, as especialistas consideram a robustez da lona e tecidos acrílicos que, ainda por cima, resistem às intempéries da natureza. >
No dia a dia, as almofadas se transformam, facilmente, em mordedores e cabos de guerra. Danielle Dantas e Paula Passos relatam que, para não abrir mão delas, a dica é considerar os mesmos tecidos usados nos sofás e sempre contar com a opção de remover para lavar. >
“Não recomendamos modelos com franjas longas e aplicações soltas. Para não tirar o prazer dos acabamentos, indicamos bordados mais firmes e detalhes sutis e vale destacar que o mesmo se aplica às mantas decorativas” , enfatizam. >
No caso das cortinas, o indicado é priorizar tecidos de trama firme tal qual o blackout em poliéster, gaze de linho sintético, persianas de PVC ou telas solares. Em casas com gatos, as arquitetas fazem a advertência para evitar modelos longos que toquem o chão, já que os felinos têm o hábito de escalar e puxar os fios. >
Tecidos delicados como o voil puro? Nem pensar! As arquitetas ainda comentam que “as cortinas são indispensáveis no dia a dia para o décor e, para tanto, os tecidos sintéticos entregam um caimento belíssimo e durável” . >
Para quem divide a cama com seus bichinhos, a roupa de cama apropriada faz muita diferença. Para as profissionais, o percal 200 fios ou superior é uma das melhores escolhas, uma vez que reúnem a suavidade e resistência para lavagens frequentes. Outra possibilidade é a microfibra premium, de boa qualidade, que além de não reter pelos, seca rápido e é apropriada para o uso intenso. >
No frio, tecidos mais pesados como o matelassado de algodão ou cobertores em microfibra mantêm o quentinho necessário e são notas 10 em todos os requisitos. Com a chegada do calor, o ideal é considerar tecidos leves e respiráveis, como percal e malha fria, que oferecem conforto térmico e são fáceis de lavar. >
Na escolha da paleta, tons médios como cinza, bege-escuro, fendi e caramelo se mostram estratégicos e ajudam a disfarçar manchas, pelos e sinais de desgaste. Também vale a pena dispor de estampas miúdas ou mesclas para manter o visual sempre impecável. >
Além da escolha certa, é possível investir em tratamentos que ampliam a vida útil dos estofados — caso da impermeabilização profissional, uma grande aliada contra líquidos. E, claro, as mantas e capas laváveis que protegem as áreas de maior contato com os pets . >
Por fim, vale lembrar que não é só o tecido que faz diferença: direcionar o comportamento dos pets também é fundamental. Brinquedos e arranhadores, no caso dos gatos, ajudam a direcionar a energia dos animais de forma saudável. >
Por Emilie Guimarães >