'Bandido da live’ que fez família refém em Ananindeua era foragido desde 2019

Wendel era alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará, que o localizou e começou a monitorar o criminoso.

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Silmara Lima

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Publicado em 2 de julho de 2025 às 10:30

Um criminoso causou momentos de pânico a uma família do bairro do Curuçambá, em Ananindeua.
Um criminoso causou momentos de pânico a uma família do bairro do Curuçambá, em Ananindeua. Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Um criminoso, identificado como Wendel Teixeira Jaster, de 32 anos, causou momentos de pânico na tarde desta terça-feira (1º), a uma família moradora do bairro do Curuçambá, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, ao invadir a residência para assaltar e após ser encurralado pela polícia, manter os moradores reféns e obrigar as vítimas a realizarem uma transmissão ao vivo por meio de uma rede social, enquanto estavam sob o poder dos criminosos.

Segundo informações da Polícia Civil, Wendel é foragido da Justiça desde 2019, quando foi beneficiado por uma saída temporária do sistema prisional e não retornou. Desde então, Wendel era procurado, tanto por não retornar ao sistema prisional, quanto por ser suspeito de envolvimento com uma facção criminosa com atuação no Pará e no Rio de Janeiro, onde teria a função de “torre”, responsável por ordenar execuções, inclusive de agentes públicos.

Ainda segundo a PC, Wendel era alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará, que o localizou e começou a monitorar o criminoso. Quando Wendel percebeu a aproximação da guarnição, tentou fugir pulando muros e invadiu pelos fundos a casa da família que estava almoçando, mantendo todos, inclusive crianças, sob a mira de uma pistola 9mm carregada.

Em dado momento, o criminoso obrigou a proprietária da residência a iniciar uma transmissão ao vivo nas redes sociais, dizendo que só entregaria a arma após a chegada da imprensa. Enquanto isso, era possível ouvir do lado de fora da residência, gritos e choros das crianças. Quem estava presente no local pôde relatar momentos de pânico e terror.