Publicado em 26 de junho de 2024 às 03:34
O júri popular da Comarca de Novo Repartimento inocentou nesta terça-feira, 17, o ex-policial militar da Força Tática de Tucuruí, Antônio Fábio da Silva Cunha, e Jaqueline da Silva Menezes, acusados de terem cometido o homicídio da jovem Gabriela Cabral, no ano de 2016 em Novo Repartimento, no sudeste paraense.>
O crime ocorreu no dia 24 de dezembro de 2016, quando ‘Gaby’ como era conhecida, foi vítima de disparo de arma de fogo quando estava trafegando em uma motocicleta na Rua Goiânia no bairro Vila Tucuruí. Ela foi socorrida e encaminhada para o Hospital Municipal de Novo Repartimento e logo transferida para o Hospital Regional de Tucuruí onde passou por operação, porém devido as complicações na operação veio a óbito.>
Após o crime Jaqueline Menezes fugiu de Novo Repartimento, mais foi presa em Uruará dia 9 de março de 2017, a mesma chegou a cumprir 5 anos de prisão pelo crime.>
O ex-policial Militar foi preso em 7 de março de 2017. Porém, em 4 de maio de 2018 fugiu do Centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves (CRECAN).>
Antônio Fábio da Silva Cunha foi capturado em uma lanchonete em um posto de combustíveis, em Marabá. De acordo com informações, no dia 28 de setembro de 2019, por volta das 17 horas, uma Guarnição da Polícia Militar parou no posto porque Antônio, que estava no local, apresentava atitudes suspeitas.>
Ao perceber a aproximação dos policiais o suspeito fugiu e, após serem realizadas buscas, foi encontrado dentro do banheiro da lanchonete que fica próxima ao posto de combustíveis. Ainda conforme o relato registrado na ocorrência, Antônio apresentou à guarnição uma carteira de identificação da PM.>
O documento foi devidamente consultado no sistema e verificou-se que não tinha validade, pois Antônio foi expulso da corporação após cometer um homicídio no município de Novo Repartimento.>
A guarnição da PM levou Antônio Fábio para a 21ª Seccional de Polícia Civil, em Marabá, para a realização dos procedimentos cabíveis.>
Após a sentença, Jaqueline da Silva Menezes publicou em grupos de aplicativo de mensagens do Município de Novo Repartimento, uma mensagem declarando que após 5 anos pagando por um crime que não cometeu, tinha sido inocentada.>
Com informações do Vanguarda>