Publicado em 3 de junho de 2025 às 18:44
A Polícia Científica do Pará participou, na manhã desta terça-feira (3), da quarta fase da Operação Anjo da Guarda, realizada em Parauapebas, sudeste do estado. A ação tem como objetivo identificar responsáveis pela produção e disseminação de material de abuso sexual infantojuvenil na internet.>
Coordenada pela Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados por Meios Cibernéticos, da Polícia Civil, a operação contou com apoio de peritos em informática da Coordenadoria Regional de Marabá. As investigações apontaram que um celular vinha sendo usado para compartilhar arquivos com conteúdo de pornografia infantil a partir de uma residência no município.>
Durante o cumprimento do mandado de busca, a polícia localizou o aparelho suspeito com todas as características levantadas na investigação: modelo, número de série (IMEI) e até o e-mail vinculado à conta usada para os envios. O celular estava em posse de um idoso, que foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos.>
O equipamento foi apreendido e encaminhado ao laboratório de informática forense da Polícia Científica, em Belém, onde passará por uma varredura completa. O perito criminal Davi Sena explicou que, no processo, serão extraídos e analisados todos os dados possíveis, incluindo arquivos apagados. O objetivo é encontrar provas que confirmem a relação do suspeito com o compartilhamento do material criminoso.>
A operação acontece poucos dias após o fim da campanha nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, realizada em maio. Para o diretor-geral da Polícia Científica, Celso Mascarenhas, o trabalho integrado das forças de segurança tem sido essencial para rastrear crimes que se escondem no mundo digital. “Nossos laboratórios contam com equipamentos de alta tecnologia que têm possibilitado recuperar dados essenciais para as investigações”, afirmou.>
A Operação Anjo da Guarda é uma das estratégias do Estado para combater crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes, que vêm crescendo com o aumento do acesso à internet e das redes sociais. Mais fases da operação devem ocorrer nos próximos meses.>
Com informações: Agência Pará>