Comando Marajoara traz a Belém o maior exercício cibernético do hemisfério sul
Exercício Guardião Cibernético 7.0’ será realizado no período de 15 a 19 de setembro e representa um marco na proteção das infraestruturas estratégicas do Brasil
Publicado em 16 de setembro de 2025 às 16:44
O Comando Operacional Conjunto MARAJOARA, ativado pelo Ministério da Defesa, promove mais um grande treinamento sobre defesa e proteção da Amazônia para a COP 30, desta vez no âmbito cibernético.
O “Exercício Guardião Cibernético 7.0 (EGC 7.0)” será realizado no período de 15 a 19 de setembro, simultaneamente, na Escola Superior de Defesa (ESD), em Brasília, e no Comando Militar do Norte, em Belém. Na capital paraense, o evento ocorre no auditório do Quartel General Integrado (QGI), na Rua João Diogo, 458.
O EGC 7.0 reunirá representantes das Forças Armadas, órgãos governamentais, setor privado e instituições acadêmicas em uma operação conjunta de simulações construtivas e virtuais. O objetivo é testar e aprimorar a capacidade de resposta a incidentes cibernéticos em setores essenciais como energia, comunicações, transportes, saúde, finanças e meio ambiente.
Coordenado pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), este é o maior treinamento de defesa cibernética do Hemisfério Sul, colaborando para o fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID) e para a pesquisa, desenvolvimento e inovação de Produtos de Defesa (PRODE).
A presença do EGC 7.0 na capital paraense reforça o compromisso do Brasil com a segurança digital e a proteção da Amazônia como patrimônio global. Em 2024, o evento teve a presença de 140 organizações.
Guardião Cibernético
Desde sua primeira edição, em 2018, o Exercício Guardião Cibernético tem crescido em importância e abrangência. Inicialmente focado em setores como o financeiro e nuclear, o evento expandiu para incluir mais instituições e complexidade.
A edição de 2023, por exemplo, contou com mais de 700 participantes e 100 organizações, destacando a integração de esforços entre governo, setor privado e academia para aumentar a resiliência cibernética brasileira. A cada edição, o exercício demonstra a crescente maturidade das instituições brasileiras para lidar com incidentes cibernéticos, reforçando a importância do trabalho colaborativo na proteção das infraestruturas críticas do país.
