COP 30: 15 canais de Belém devem receber macrodrenagem

As obras vão contemplar o tratamento das bacias onde serão feitos serviços de revestimento, drenagem, esgotamento sanitário, paisagismo, urbanização, instalação de passarelas e pavimentação asfáltica.

Publicado em 24 de julho de 2024 às 09:26

Crédito: Augusto Miranda/Agência Pará

Como parte das obras de preparação para sediar a 30ª Conferência Mundial do Clima (COP 30), cerca de 15 canais da capital paraense foram incluídos no plano de macrodrenagem da cidade. As obras devem beneficiar cerca de 500 mil habitantes, que segundo o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, em uma declaração na reunião do G20, cerca de 72% da cidade é afetada por inundações, colocando em evidência que mais da metade dos belenenses vivem em regiões passiveis de alagamento.

As obras já concluídas no canal do Tucunduba com três quilômetros, fazem parte do projeto que vai contemplar 15 canais, que equivalem a cerca de 10 quilômetros de novas áreas urbanizadas.

Já foram entregues 3.095 metros, que receberam obras de infraestrutura e saneamento básico, como o canal do Tucunduba, o primeiro trecho do canal da Mundurucus, um trecho do canal União e Timbó, e um trecho do canal da Gentil.

O programa de macrodrenagem em Belém inclui a 2ª etapa dos canais da Mundurucus e do Tucunduba, da Gentil Bittencourt, do Mártir, Murutucu, Vileta, Cipriano Santos, Bengui, Marambaia, Passagem Ana Deusa, Leal Martins, Caraparu, Lago Verde, Sapucajuba e União.