Publicado em 19 de junho de 2025 às 15:26
- Atualizado há 5 horas
Uma criança autista, que não se comunica verbalmente, foi encontrada sozinha na manhã desta quinta-feira (19), caminhando pela calçada da movimentada Avenida Ananin, em Ananindeua. O caso causou comoção entre moradores e comerciantes da região, que se mobilizaram para proteger a menina enquanto buscavam informações sobre sua família.>
Segundo relatos de testemunhas, a criança foi vista por volta das 11h andando sem rumo pela avenida, até que conseguiu entrar na portaria de um condomínio da área, que estava com o portão aberto no momento. Uma moradora teria passado e, sem perceber a situação, permitiu a entrada da menina. A partir daí, os funcionários do condomínio acionaram os grupos de moradores e começaram a busca por algum familiar ou responsável, o que, até o início da tarde, não havia surtido efeito.>
“Ela entrou tranquila, parecia estar procurando alguma coisa. Pensamos que fosse moradora daqui ou de algum dos condomínios vizinhos. Mas ninguém a reconheceu. Começamos a divulgar fotos e mensagens em vários grupos e redes sociais, mas ninguém sabia de quem se tratava”, contou uma das porteiras do local.>
A preocupação aumentou quando os moradores perceberam que a criança não falava. Com o tempo, ficou evidente que ela apresentava sinais de autismo e não conseguia se comunicar com as pessoas ao redor. Apesar do susto, a menina permaneceu segura dentro do condomínio, graças à vigilância dos moradores e funcionários.>
Diante da ausência de qualquer responsável, o Conselho Tutelar foi acionado e compareceu ao local. A equipe realizou o acolhimento da criança enquanto se aguardava a identificação dos pais ou responsáveis legais.>
A boa notícia é que, a família foi localizada. Os pais da menina são moradores do próprio condomínio onde a criança havia entrado. Eles já foram contatados e estão a caminho do Conselho Tutelar, que deverá entregar a menor após a devida comprovação de paternidade e esclarecimentos sobre as circunstâncias do ocorrido.>
“A maior preocupação foi garantir que ela não fosse para a pista. A avenida é bastante movimentada, e o risco era grande. Graças a Deus, ela ficou na calçada e, depois, entrou no condomínio. Agora, o Conselho já está com ela e esperamos que tudo seja resolvido da melhor forma”, relatou um morador.>