Publicado em 26 de junho de 2024 às 11:28
Você sabia que existe o Dia da Culinária Paraense? Isso mesmo. A gastronomia do nosso Pará é tão cheia de cheiros, cores e sabores que tem uma data só para ela: 25 de julho. Para exaltar essa culinária tão rica, nós do portal Roma News reunimos os principais pratos típicos do Pará. Confira:>
Maniçoba>
O ingrediente principal dessa maravilha gastronômica é a folha da maniva (mandioca) triturada, que precisa ser fervida por uma semana para que retire seu veneno. Depois ela então ela é preparada com carne suína e outros ingredientes salgados e defumados. A cara pode até não convencer, mas o cheiro e o sabor... humm.>
Pato (ou frango) no tucupi>
Esse prato não tem erro. Difícil achar quem não queira provar um belo pato no tucupi. Feito com tucupi e jambu (um dos ingredientes mais famosos da culinária paraense), esse normalmente vem acompanhado de arroz branco e farinha d’água (de preferência de Bragança).>
Tacacá>
O tacacá está presente em diversos Estados da região amazônica e tem origem indígena. É preparado com tucupi, goma da tapioca, camarão salgado e jambu. Ele é servido bem quente, normalmente em uma cuia e um palitinho é usado para 'pescar' os camarões e o jambu. Deu água na boca!>
Açaí>
Falou em açaí, falou em Pará. O 'açaí verdadeiro' que acompanha um bom peixe ou charque fritos e farinha d’água é uma das comidas mais amadas pelos paraenses.>
Vatapá do Pará>
Esse aqui é de lamber os beiços! Feito com camarão e caldo de camarão engrossado com trigo, um pouco de dendê, o vatapá é um dos principais pratos que o paraense ama.>
Caruru>
O caruru é um creme que tem como principais ingredientes o camarão seco, o quiabo e farinha. Eita coisa boa! Confira essa receita e encante seus amigos e familiares:>
Para fazer o caruru paraense você vai precisar de:>
- 250 g de camarão seco salgado>
- 1 litro de água>
- 2 dentes de alho picados>
- 1 cebola pequena picada>
- 1 tomate picado>
- 1/2 maço de coentro picado>
- 2 rodelas de pimentão verde picado (opcional)>
- 600 g de quiabo cortado em rodelas de 1 cm>
- Óleo de dendê a gosto (3 a 4 colheres de sopa são suficientes)>
- Farinha de mandioca (3 colheres de sopa) ou maisena (1 a 2 colheres de sopa) para engrossar>
- 1 colher de sopa de óleo de cozinha>
- 1 pimenta de cheiro ou malagueta picada (opcional)>
Modo de preparo>
Descasque o camarão, lave 2 ou 3 vezes e depois ferva em 1 litro de água. Após dar fervura, reserve o camarão e a água. Deixe a farinha de molho em um pouco de água.>
Doure a cebola e o alho no óleo. Acrescente o tomate, o coentro e o camarão. Mexa por alguns minutos (2 minutos), acrescente o quiabo, a água do camarão, e o óleo de dendê.>
Deixe ferver até o quiabo se desfazer (40 minutos), mexendo de vez em quando. Engrossar com farinha de mandioca ou maisena, mexer por mais 5 minutos. Servir com arroz branco.>
Filhote>
Esse peixe é um dos mais nobres da culinária amazônica e muito presente na culinária paraense. O filhote é um peixe de couro que facilmente supera os 100 kg. É consumido das mais diversas maneiras, com o filé feito na crosta de castanha-do-pará, com molho de camarão, assado na brasa ou na caldeirada paraense.>
Caranguejo>
É outro animal bastante comum na mesa dos paraenses. Normalmente é cozido inteiro e depois de pronto é quebrado com ajuda de pauzinhos ou martelos e consumidos com as próprias mãos. Também é encontrado servido na casquinha, da mesma forma que a casquinha de siri.>
Castanha-do-Pará>
A castanha-do-pará faz parte da culinária paraense e pode ser consumida das mais diversas formas, desde o preparo de pratos salgados (como o filhote na crosta de castanha) até sobremesas, como bombons e sorvetes.>
Tucupi e jambu>
Essências da culinária paraense, esses dois ingredientes estão presentes em muitos dos nossos pratos. O tucupi é um líquido de gosto ácido retirado da raiz da mandioca brava. Antes de ser consumido, ele precisa ser cozido de forma lenta, já que cru é venenoso.>
Normalmente, onde tem tucupi tem jambu. O jambu dá a sensação de formigamento na boca e faz 'tremer', como diria a Dona Onete.>
Com informações do site Esse mundo é nosso>