Publicado em 11 de julho de 2025 às 19:03
Reconhecida internacionalmente por seus sabores autênticos e ingredientes únicos, a culinária amazônica é um patrimônio cultural valorizado. Belém, capital paraense, ostenta com orgulho o título de Cidade Criativa da Gastronomia, concedido pela Unesco. No entanto, para pessoas com diabetes, apreciar essa rica diversidade gastronômica pode ser um desafio.>
Pratos tradicionais como açaí com farinha e açúcar, vatapá, maniçoba, tacacá, mingaus e doces regionais fazem parte do cotidiano da região, mas exigem atenção. O alto teor de carboidratos presente nessas receitas pode impactar diretamente o controle glicêmico, exigindo moderação e acompanhamento nutricional adequado.>
Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 16 milhões de brasileiros convivem com a doença, e a alimentação equilibrada é um dos pilares do controle glicêmico. No entanto, abrir mão da comida regional não é a única solução. A nutricionista da Hapvida, Lorena Begot, explica que é possível manter o prazer à mesa com ajustes simples e respeitosos à tradição alimentar.>
“Muitas pessoas acreditam que precisam abandonar os pratos típicos, mas com orientação nutricional é possível adaptar a alimentação e manter tanto a cultura quanto a saúde. O segredo está na moderação, na forma de preparo e na escolha consciente dos ingredientes”, afirma.>
Ela explica que pratos como maniçoba, tacacá e vatapá podem ser mantidos no cardápio com algumas modificações. “Na maniçoba, é recomendável reduzir o uso de carnes gordurosas e embutidos, optando por carnes magras. Também é interessante substituir o arroz branco pelo integral e evitar o consumo de farinha no prato, que adiciona mais carboidrato.”>