Família de criança que desapareceu no Marajó diz que suspeito morto tinha ligação com sumiço da menina

A família da criança Elisa Ladeira, de agora 3 anos, que desapareceu enquanto brincava próximo à casa da família na comunidade Zinco, em Anajás, na ilha do Marajó, no Pará, no dia 16 de setembro, revelou em entrevista ao portal Roma News, que o suspeito morto teria mesmo ligação com o sumiço da menina. “Tivemos...

Publicado em 26 de junho de 2024 às 13:28

A família da criança Elisa Ladeira, de agora 3 anos, que desapareceu enquanto brincava próximo à casa da família na comunidade Zinco, em Anajás, na ilha do Marajó, no Pará, no dia 16 de setembro, revelou em entrevista ao portal Roma News, que o suspeito morto teria mesmo ligação com o sumiço da menina.

'Tivemos uma informação de que o homem que morreu tinha mesmo a ver com o desaparecimento da criança, mas depois disso não tivemos mais notíciais. A gente vai lá com a polícia, mas eles não deram mais informações. Estamos aguardando para ver o que eles falam', revelou a avó da criança, dona Eliete.

Três meses se passaram desde que a Elisa desapareceu e a família da menina continua sofrendo por não ter respostas sobre o paradeiro dela. 'Não está sendo fácil. Mais um dia triste para nós, faz três meses que ela sumiu, que ninguém sabe do paradeiro da criança. Eu não esqueço dela um minuto, um segundo. Faço as minhas coisas e lembro do jeito dela, ela era uma menina muito apegada comigo. Para a família está sendo difícil pensar como ela está, se está com família boa ou ruim sendo maltratada', desabafou dona Eliete.

Ela tem esperanças de encontrar a netinha, 'Eu confio em Deus, que um dia Deus pode tocar no cortação dessas pessoas e alguém dê uma notícia para nós sobre o paradeiro dela. Deus vai cuidar de tudo, eu tenho fé que ele vai trazer minha netinha de volta', disse.

Veja o que se sabe sobre o caso:

Elisa desapareceu no dia 16 de setembro. Ela foi vista pela última vez brincando na comunidade do Zinco, zona rural de Anajás.

Dois suspeitos foram presos. Um deles foi solto após prestar esclarecimentos.

23/09 – 7 dias sem respostas

A pequena Elisa segue desaparecida após sete dias de buscas. E o caso fica sob sigilo.

Um suspeito pelo desaparecimento de Elisa Ladeira Rodrigues, de apenas dois anos, identificado como Renan, fugiu durante uma reconstituição realizada em uma área de mata na Comunidade do Zinco, em Anajás, no Marajó. Ele teria aproveitado um momento de distração da polícia.

Renan Braga, principal suspeito pelo desaparecimento de Elisa Ladeira Rodrigues, de 2 anos, em Anajás, no Marajó, no Pará, morreu na Central de Triagem da Marambaia, em Belém.

Após 10 dias, Elisa segue desaparecida e o principal suspeito morto. No entanto, Renan teria dito para o advogado que Elisa estaria viva.

Para pedir justiça e reforço nas buscas por Elisa Ladeira Rodrigues, de 2 anos, desaparecida desde o sábado, 16, na comunidade do Zinco, em Anajás, na ilha do Marajó, no Pará, moradores do município fizeram um protesto e saíram às ruas da cidade com cartazes, balões brancos e frases como 'Somos todos Elisa'. Eles também afirmam que as buscas teriam paralisado.

Após familiares denunciarem que as buscas por Elisa teriam paralisado, o MP conseguiu uma liminar determinando a retomada. Uma Ação Civil Pública foi protocolada com Pedido Liminar de Tutela de Urgência alegando que, apesar dos esforços iniciais, até o momento a criança não foi encontrada.

Após 13 dias, polícia continua sem pistas do paradeiro de Elisa.

Após o desaparecimento da criança Elisa Rodrigues, de 02 anos, em Anajás, no Marajó, o irmão mais novo, de um ano, está internado no hospital municipal da cidade. Segundo um parente da família, o bebê está com febre há dias.

Moradores da comunidade Zinco, em Anajás, onde Elisa Ladeira Rodrigues, de 2 anos, desapareceu há 18 dias, voltaram a fazer buscas pela criança. Segundo relatos da população local, até esta quarta-feira, 4, nenhuma autoridade está ajudando na procura pela menina.

'A Polícia Civil informa que alguns agentes já estão em deslocamento para reforçar as buscas. Eles devem chegar amanhã na cidade. O Estado adotará todas as providências para o cumprimento da decisão judicial. A PC destaca ainda que está empenhada em esclarecer o que houve desde o desaparecimento da menina e ressalta que a força-tarefa, envolvendo vários órgãos de segurança, foi acompanhada por membros do Ministério Público local', informou a PC por meio de nota.

Na quarta-feira, 25, o portal Roma News entrou em contato com as Polícias Civil e Militar e com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) para saber como estão as buscas e a investigação do Caso Elisa. Em nota, a PC disse que 'o caso segue em investigação sob sigilo por meio da delegacia de Anajás.' A Polícia Militar e a Segup não se pronunciaram.