Publicado em 4 de agosto de 2025 às 16:43
O paraense continua pagando caro pelo frango vendido nos supermercados da capital. Segundo levantamento do DIEESE/PA, o preço médio do quilo da carne de frango – tanto resfriado quanto congelado – teve reajustes bem acima da inflação dos últimos 12 meses, que foi de 5,30%. Em alguns casos, o aumento acumulado chegou a quase 15%.>
A pesquisa, feita semanalmente nas principais redes de supermercados de Belém, mostra que, no caso do frango resfriado da marca Americano, o quilo passou de R$ 12,26 em julho de 2024 para R$ 13,95 em julho deste ano, um reajuste acumulado de 13,78%. Apenas entre junho e julho de 2025, o aumento foi de 1,45%. No acumulado do ano, o produto já subiu 12,41%.>
Já o frango resfriado da marca Avispará apresentou ainda maior variação. O quilo saiu de R$ 11,89 em julho de 2024 para R$ 13,67 em julho de 2025, com um reajuste acumulado de 14,97% em 12 meses. No comparativo mensal, entre junho e julho de 2025, o aumento foi de 0,59%.>
Frango congelado também está mais caro>
Apesar de uma leve queda no preço em julho, o frango congelado também acumulou aumentos expressivos ao longo dos últimos 12 meses. O quilo do frango congelado da marca Americano, por exemplo, foi de R$ 9,60 em julho de 2024 para R$ 10,79 em julho de 2025 – uma alta de 12,40%. Houve uma redução de 4,60% no último mês, mas o produto segue mais caro do que no início do ano.>
O frango congelado da marca Avispará teve variação mais branda, passando de R$ 9,79 para R$ 10,75 no mesmo intervalo, o que representa aumento de 9,81% em 12 meses. Em julho, o preço teve queda de 2,45% em relação ao mês anterior.>
Custos ainda pesam no bolso do consumidor>
Mesmo com recuos pontuais nos preços do frango congelado, o cenário geral revela que o produto continua onerando o orçamento das famílias paraenses. A alta acumulada em 12 meses nos dois tipos de frango – especialmente o resfriado – mais que dobrou a inflação do período, demonstrando forte pressão sobre os alimentos básicos.>
O DIEESE/PA alerta que, embora as variações possam parecer pequenas mês a mês, o acúmulo dos reajustes impacta significativamente o custo de vida, principalmente das famílias de baixa renda que dependem da carne de frango como uma das principais fontes de proteína.>