Publicado em 11 de setembro de 2024 às 12:46
Os ataques terroristas ao World Trade Center, em Nova York, no Pentágono e na Pensilvânia, movidos pelo grupo terrorista Al Qaeda contra os Estados Unidos completam 23 anos nesta quarta-feira, 11. O acontecimento vitimizou quase 3 mil pessoas.
O mundo ficou estarrecido com as imagens de quatro aviões sequestrados por extremistas islâmicos, no espaço aéreo dos Estados Unidos, jogados contra prédios símbolos do poder americano. As cenas mais impactantes foram de duas aeronaves explodindo as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York.
Um total de 2.996 pessoas foram mortas no 11 de setembro, e mais de 6 mil ficaram feridas, de acordo com o The Washington Post. O número total inclui os sequestradores, os passageiros, pilotos e tripulação dos aviões; 2.606 pessoas no World Trade Center e arredores, e 125 pessoas no Pentágono.
Os ataques mataram inicialmente 2.751 vítimas. Em 2007, o número aumentou devido às mortes causadas por doenças relacionadas à exposição à poeira, detritos e toxinas dos ataques terroristas. Tragicamente, esse número continua a crescer.Em 2019, o número de mortos no World Trade Center subiu para 2.753, totalizando 2.996 mortes em todas as áreas afetadas.
Apenas 15 pessoas escaparam do ataque à Torre Norte do World Trade Center antes do colapso. Na Torre Sul, houve 18 sobreviventes, todos de andares abaixo da zona de impacto.
Após o colapso dos prédios, 23 pessoas, incluindo socorristas, conseguiram sair dos escombros.No Pentágono, com uma média de 23 mil pessoas no prédio, a taxa de sobrevivência foi estatisticamente muito maior que no WTC.
Ninguém sobreviveu nos quatro aviões sequestrados.
A passageira mais jovem dos jatos sequestrados foi Christine Hanson, do voo 175 da United Airlines, com 2 anos. Ela estava indo para sua primeira viagem à Disneylândia.O passageiro mais velho foi Robert Norton, do voo 11 da American Airlines, com 82 anos.
O primeiro ataque ao World Trade Center ocorreu em 26 de fevereiro de 1993, quando uma van explodiu abaixo da Torre Norte. O ataque foi planejado por terroristas da Al-Qaeda, incluindo Ramzi Yousef. Seis pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas.
O Fundo de Compensação às Vítimas de 11 de Setembro (VCF) foi criado para compensar os danos físicos e mortes causadas pelos ataques e pelos esforços de remoção de escombros.
Após os ataques, a Administração Federal de Aviação ordenou que todos os voos comerciais fossem cancelados. Foi a primeira vez na história dos EUA que os céus ficaram totalmente livres de aviões.
Às 9h59 da manhã na cidade de Nova York, a Torre Sul desabou. A Torre Norte seguiu às 10h28, 102 minutos após a primeira colisão de aeronaves. Àquela altura, milhões de americanos estavam assistindo à tragédia se desenrolar ao vivo na TV.
Algumas das principais redes americanas exibiram cobertura contínua dos ataques de 11 de setembro por 93 horas seguidas, tornando o 11 de setembro o mais longo evento de notícias ininterruptas da história americana.E imediatamente após os ataques, as emissoras pararam de exibir anúncios – a primeira vez que tal abordagem foi adotada desde o assassinato do presidente Jonh Kennedy, em 1963.
Os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de até 25 milhões de dólares, paga pelo programa Rewards for Justice, por informações que levassem à captura de Osama bin Laden.Nos três meses anteriores ao 11 de setembro, a CIA encaminhava 300 nomes por mês para agências que monitoravam terroristas. Em setembro, esse número subiu para quase mil; em outubro, para 1.400. Posteriormente, se estabilizou em menos de 900 nomes por mês.
Com informações do O Povo e CNN Brasil