Publicado em 15 de julho de 2025 às 18:44
Com a chegada do Julho Amarelo, mês dedicado à conscientização sobre as hepatites virais, especialistas alertam para um cenário preocupante: a alta incidência de hepatite D na Região Norte.>
De acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2025, divulgado pelo Ministério da Saúde, 72% dos casos da doença no país estão concentrados nessa região, especialmente em áreas remotas da Amazônia Legal.>
Apesar de ser considerada uma doença rara, a hepatite D impõe desafios significativos à saúde pública, principalmente por estar diretamente associada à presença do vírus da hepatite B. >
As hepatites virais são silenciosas e, muitas vezes, assintomáticas, o que faz com que milhares de pessoas convivam com o vírus sem saber. Isso reforça a importância da testagem regular, da vacinação e do tratamento precoce como estratégias de prevenção e controle.>
Segundo o gastroenterologista da Hapvida, José Marcos, fadiga, febre, mal-estar, tontura, vômito, dor abdominal, urina escura e pele amarelada são os sintomas mais comuns das hepatites virais.>
O especialista comenta que é preciso estar atento aos sinais que costumam ser ignorados. “Quando não aparece urina escura e pele amarela costuma-se diagnosticar como gripe ou virose. Para diagnosticar as hepatites, é necessário fazer exames laboratoriais como as sorologias para hepatite e função hepática”, afirma.>
Ampliar o acesso à informação, incentivar a testagem e reforçar a importância da vacinação são medidas essenciais para o controle das hepatites virais.>
“A desinformação contribui para o avanço silencioso dessas doenças. Pelas várias formas de contágio, faz-se necessária uma prevenção ativa. O combate deve ser iniciado pela informação e orientação dos meios de contágio, reforçadas ainda mais durante a campanha Julho Amarelo”, finaliza.>