Ilha do Combú é reconhecida como patrimônio cultural e imaterial do Pará
O Projeto valoriza a riqueza natural, histórica e cultural da ilha, localizada às margens do rio Guamá.
Talytha Reis
Repórter / [email protected]
Publicado em 28 de maio de 2025 às 13:30
A Ilha do Combú, um dos destinos mais encantadores da região das ilhas de Belém, agora é oficialmente reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Pará. A Assembleia Legislativa do Estado aprovou, na terça-feira (27), o Projeto de Lei de autoria do deputado Thiago Araújo (REP), que valoriza a riqueza natural, histórica e cultural da ilha, localizada às margens do rio Guamá.
O reconhecimento contempla o conjunto de atividades tradicionais que fazem da Ilha do Combu um símbolo da identidade paraense: a gastronomia típica, a produção de chocolates orgânicos reconhecidos internacionalmente, o turismo ecológico e fluvial, além do trabalho dos barqueiros locais, responsáveis por conectar a ilha à capital e manter viva a cultura ribeirinha.
Segundo o deputado Thiago Araújo, a iniciativa busca proteger e promover o modo de vida dos moradores da ilha, assegurando o apoio institucional e a visibilidade de práticas culturais que resistem ao tempo e às mudanças urbanas. “O Combú é um tesouro paraense que merece todo nosso respeito e investimento. Valorizar esse patrimônio é valorizar o povo que ali vive e preserva sua cultura”, afirmou.
MAIS SEGURANÇA E ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS NOS TRANSPORTES INTERMUNICIPAIS
Também foi aprovado na Alepa outro projeto com foco na proteção da infância. De autoria do deputado Eliel Faustino (UB), a nova lei torna obrigatória a alocação de assentos para crianças e adolescentes menores de 16 anos ao lado de seus pais ou responsáveis legais em transportes intermunicipais dentro do Pará.
A medida pretende assegurar mais segurança, conforto e proteção aos menores de idade durante viagens rodoviárias, garantindo a permanência da família unida e facilitando a supervisão dos responsáveis.
“A iniciativa é simples, mas de grande impacto. O vínculo familiar deve ser respeitado em todos os ambientes, inclusive nos momentos de deslocamento. Crianças precisam estar ao lado de seus cuidadores”, explicou o deputado Eliel.
