Impasse sobre valor de comissão paralisa compra do Nazaré pelo Líder; entenda

Embora seja dada como concretizada nas redes sociais, a venda da rede de supermercados Nazaré, uma das mais tradicionais de Belém, para o Grupo Líder, outro gigante supermercadista, ainda não foi concretizada. A informação é do próprio corretor responsável pela negociação milionária. “o negócio já era para estar...

Publicado em 26 de junho de 2024 às 16:08

Embora seja dada como concretizada nas redes sociais, a venda da rede de supermercados Nazaré, uma das mais tradicionais de Belém, para o Grupo Líder, outro gigante supermercadista, ainda não foi concretizada.

A informação é do próprio corretor responsável pela negociação milionária. 'o negócio já era para estar assinado, porém, um impasse com relação aos honorários advocatícios e os honorários por intermediação imobiliária através do corretor, um montante de pouco mais de R$ 8 milhões em comissão, fez com que o negócio ainda não fosse assinado', revelou Maurício Azevedo, com exclusividade, ao Portal Roma News.

O negócio, estimado em R$ 165 milhões, segundo ele, é a maior aquisição imobiliária já feita entre duas empresas paraense. 'É um negócio estratégico que contou com habilidade na negociação, mas devido ao impasse do promitente vendedor (Nazaré), que ainda não concluiu o pagamento da comissão e dos honorários advocáticios, a venda ainda não foi concluída', revelou.

De acordo com o corretor, o Nazaré não aceitou pagar a comissão de R$ 8 milhões, sobre os R$ 165 milhões que foi fechado para a venda das quatro lojas existentes na capital e mais o Centro de Distribuição (CD). Ao invés disso, o grupo teria oferecido R$ 500 mil a título de comissão. Proposta taxada como irrisória tanto pelo advogado quanto pelo corretor.

'Fizeram uma proposta irrisória no valor de R$ 500 mil, ou seja, não querem pagar os 5% dos R$ 165 milhões que foi fechado na negociação. Isso é um absurdo. Não tem como aceitar. Ainda mais que nos empenhamos para conseguir garantir esta que é a maior operação imobiliária da história do Pará. Sendo assim, a minuta ainda não foi assinada por conta deste impasse, ou seja, ainda nada foi vendido', afirma Maurício.

Vale lembrar que tanto a profissão do advogado, quanto a do corretor, tem caráter alimentício e ambas estão inseridas no novo Código Civil. Sendo assim, a venda segue parada até que seja feito um acordo com os profissionais, que já disseram que 'estão aberto à negociação'.