Publicado em 26 de junho de 2024 às 11:15
Desiree Giusti usou as redes sociais para relatar que o filho, Théo Giusti, de 16 anos, foi mordido por um morcego enquanto dormia, dentro do próprio quarto, no apartamento em que mora, em Belém, na última quinta-feira, 6.>
Na publicação, que mostra o print da conversa com o filho, o adolescente mostra a mordida que levou no ombro. Desiree contou que eles viram o animal entrar na residência na quarta-feira, 5. No quarto, ao acordar no meio da madrugada, o adolescente se assustou com o barulho do bater das asas do morcego.>
'Pela manhã, corri no Google e achei alguns sites do Governo falando que precisa ser feito imediatamente a vacina antitetânica, antirrábica e o soro. Na UBS do Jurunas não deram a antirrábica, alegando que agora a conduta é observar. Não satisfeita, voltei a noite e a enfermeira disse que ele tinha sim que tomar a vacina antirrábica, são quatro doses aliás, e mais o soro antirrábico, que só tem disponível no PSM da 14', escreve a mãe na publicação.>
A mulher contou ainda, que foi até o Hospital Pronto Municipal Socorro Mário Pinotti, na 14 de Março, mas que lá foi informada de que, para receber o soro antirrábico, o menino precisava receber uma medicação prévia (dexametazona), que não estava disponível na unidade. Ela, então, precisou recorrer a uma unidade de saúde particular para fazer o pré-soro e, depois, voltar ao HPSM.>
'Depois de muita informação errada, preocupação e neura, fui orientada por um infectologista e a conduta é a seguinte: quatro doses de vacina antirrábica; uma dose de antitetânica e o soro antirrábico (esse soro só pode ser tomado uma vez na vida). (...) Já sabem que se vocês forem atacades por animal silvestre tem que correr para o posto de saúde e fazer todo esse rolê de vacina mais soro', escreveu.>
Depois do susto, Desiree disse que o filho passa bem. 'Só com as dores no braço e na perna das vacinas que tomou. A mordida foi bem superficial e não inflamou'.>