Membros de facção criminosa são presos no Pará e em Santa Catarina

Um dos presos atua no município de Santa Izabel do Pará e ocupa os cargos de “torre” e tesoureiro na organização.

Publicado em 21 de agosto de 2025 às 08:08

(A Polícia efetuou a prisão de seis pessoas investigadas por serem membros de uma facção criminosa. )
(A Polícia efetuou a prisão de seis pessoas investigadas por serem membros de uma facção criminosa. ) Crédito: Divulgação

Nesta terça e quarta-feiras, 19 e 20, policiais civis da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), com apoio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) efetuaram a prisão de seis pessoas investigadas por serem membros de uma facção criminosa. Um dos presos atua no município de Santa Izabel do Pará e ocupa os cargos de “torre” e tesoureiro na organização.

“A ação policial aconteceu durante a 13ª fase da operação ‘Parabellum’ que foi deflagrada para dar cumprimento a mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra os investigados. Os policiais deslocaram à zona rural do município de Santa Bárbara, onde um dos alvos estava escondido e tinha um depósito de substâncias entorpecentes, que eram enviadas ao município de Santa Izabel do Pará para abastecer pontos de venda que a ele pertencem”, explicou o delegado Juliano Corrêa, diretor da DRCO.

No local, foram apreendidas drogas, celulares, anotações e um veículo utilizado pelo investigado para realizar o transporte dos entorpecentes de um município para outro.

Outras cinco pessoas foram presas em Mosqueiro, Vila dos Cabanos, Medicilândia e Barcarena, no Pará, e em Itajaí, no estado de Santa Catarina, em cumprimento aos mandados que foram expedidos pela Vara de Combate ao Crime Organizado, após parecer ministerial do GAECO/MPPA”, concluiu o delegado.

Balanço e continuidade das investigações

Até o momento, a DRFC já efetuou 151 prisões somente no ano de 2025 contra membros de organizações criminosas e conseguiu materializar delitos a eles ligados, como extorsões, tráfico de drogas e outros crimes conexos.

A ação policial ainda contou com o trabalho operacional dos Núcleos de Apoio à Investigação (NAI) de Abaetetuba e de Altamira, ambos vinculados ao NIP, e das Delegacias de Mosqueiro, Jacundá, Vila dos Cabanos, Barcarena Sede e Medicilândia, além do apoio da Polícia Civil de Santa Catarina, demonstrando a ação integrada da PCPA frente a facções criminosas.

Todos os presos já se encontram à disposição da Justiça e as diligências continuam no sentido de localizar e prender outros membros da organização criminosa.