Nove pessoas são presas por envolvimento com facções criminosas

As prisões foram realizadas no decorrer desta semana e todos os investigados possuem cargos de extrema relevância no grupo criminoso

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Agência Pará

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Publicado em 8 de novembro de 2025 às 08:53

(A Polícia Civil cumpriu nove mandados de prisão preventiva contra nove pessoas acusadas de envolvimento com facções criminosas) 
(A Polícia Civil cumpriu nove mandados de prisão preventiva contra nove pessoas acusadas de envolvimento com facções criminosas)  Crédito: Divulgação Polícia Civil

Durante os dias 3 e 7 de novembro, a Polícia Civil do Estado do Pará realizou uma operação para cumprir mandados de prisão preventiva, expedidos pelo poder judiciário, contra nove pessoas, por envolvimento com facções criminosas. A ação policial aconteceu de forma conjunta entre a Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), a Divisão de Homicídios (DH), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Pará (FICCO/PA) - composta pela PCPA, Polícia Federal e Secretaria de Administração Penitenciária - e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público do Estado do Pará (MPPA).

“Os dois alvos presos pela FICCO/PA, localizados em Curuçá e Goiânia, possuem o cargo de ‘idealizador de missões’ e são responsáveis por atentados contra a vida de agentes da segurança públicos. As equipes da DRFC prenderam dois homens, um em Belém e outro em Anápolis (GO), e a equipe da DH prendeu um investigado em Cachoeira do Arari, todos integrantes de uma facção criminosa", explicou o delegado-geral adjunto da PCPA, Temmer Khayat.

O Núcleo de Inteligência Policial (NIP) da PC também atuou nas diligências realizando o assessoramento e auxílio da operação, por meio de análise e localização para prisão dos alvos.

Os quatro alvos presos pelas equipes do NIP, após investigações e representações judiciais do Gaeco, foram localizados em Belém, em Santa Izabel do Pará, em Gama (DF) e em Brejaru (SC), e possuem cargo de ‘torre’, ‘conselheiro rotativo’, ‘orientadora geral’ e ‘conselheiro de missões’, respectivamente. Todos eles fazem parte da alta cúpula da organização criminosa e integram o comando de missões, que são responsáveis por organizar, ordenar e executar ataques aos membros das forças de segurança pública. Ao longo de meses, o Gaeco investigou e identificou essas pessoas que, nesta semana, foram encontradas e presas pelo setor de inteligência da Polícia Civil”, contou o promotor do Gaeco, Danyllo Maués.

O homem que foi preso em Santa Catarina também já era investigado pelas equipes, por ordenar pichações em muros de várias localidades. “Um dos primeiros pontos a ser pichado foi no bairro da Cabanagem e a ordem veio de Santa Catarina. Na época, a imagem desse local teve grande repercussão. Muitos dos presos pelos agentes também determinaram a extorsão a comerciantes. Por isso o combate a estes grupos criminosos é permanente e sistemático, não vai cessar e se conecta com prisões realizadas semana passada e também à operação que aconteceu no Rio de Janeiro”, finalizou o delegado.

Todos os presos foram conduzidos para as delegacias correspondentes às cidades onde foram localizados, passaram pelos procedimentos legais cabíveis e estão à disposição do poder judiciário.