Pegar chuvisco ou dormir com cabelo molhado faz gripar? Veja 4 mitos e verdades sobre a gripe

Com certeza você já ouviu sua mãe ou avó dizer que pegar chuvisco é o que realmente faz gripar ou que dormir com o cabelo molhado provoca gripe. Muita gente também já ouviu que fazer gargarejo com água morna e sal ajuda a curar garganta. São muitos os mitos e verdades sobre a gripe e, para acabar com essas dúvidas de uma vez por todas, o portal Roma News conversou com o médico especialista em infectologia, Alessandre Guimarães.

1 - Posso sair no sol e entrar na praia?

A resposta é não. A exposição ao sol não causa gripe. Alessandre explica que a gripe é uma doença infecciosa. 'A gripe é causada por vírus que são transmitidos de uma pessoa infectada para uma pessoa que está próxima. Esses vírus são transmitidos por gotículas que a gente expele ao falar'. Assista:

2- Gargarejo com água morna e sal ajuda a curar garganta?

O infectologista explica que a prática não tem comprovação científica e não funciona. 'O gargarejo é uma prática antiga, como se fosse um remédio caseiro para tentar amenizar sintomas. Essa prática não vai ajudar a curar a garganta. Não há evidências científicas para isso, afinal, não há o princípio ativo de uma droga farmacológica que vá atuar'. Entenda:

3 - Dormir com o cabelo molhado provoca gripe?

A resposta para esse questionamento é não. O infectologista destaca que apenas dormir com o cabelo molhado não causa gripe. Veja:

4 - Pegar chuvisco faz gripar?

Esqueça essa informação, é mito! O médico ressalta que a gripe é causada pelo vírus influenza, quando há contato próximo com alguém infectado. 'Essa transmissão ocorre quando as pessoas estão aglomeradas, muito próximas umas das outras', disse. Ainda segundo ele, é natural que quando começa a chover, as pessoas busquem um local para se proteger, e se eventualmente houver alguém gripado nessa aglomeração, apenas por essa razão pode haver transmissão do vírus da gripe. Assista:

Alessandre Guimarães é médico especialista em infectologia, formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), e especialista em Ciência da Melhoria pelo Institute for HealthCare Improvement - IHI/EUA.