Polícia Civil prende terceiro envolvido em homicídio de radialista em Abaetetuba

O preso, que é proprietário de uma empresa de eventos, era investigado por envolvimento direto no crime.

Publicado em 22 de julho de 2025 às 17:23

O radialista Luís Augusto Carneiro Costa
O radialista Luís Augusto Carneiro Costa Crédito: Redes Sociais

A Polícia Civil do Pará prendeu na manhã desta terça-feira (22) o terceiro envolvido na morte do radialista Luís Augusto Carneiro Costa, o Luisinho, em Abaetetuba, nordeste paraense.

O preso, que é proprietário de uma empresa de eventos, era investigado por envolvimento direto no crime. "Após os levantamentos investigativos, nós representamos pela prisão temporária do suspeito, bem como de busca e apreensão nos endereços a ele ligados. Durante as buscas na residência, foi encontrada a quantia de R$ 34 mil em espécie, aparelhos celulares e outros dispositivos de mídia. Todos os materiais foram apreendidos e apresentados à autoridade policial", informou o delegado Mhoab Khayan, titular da Superintendência Regional do Baixo Tocantins.

O crime ocorreu no dia 27 de maio deste ano, e Luisinho trabalhava como radialista na cidade de Abaetetuba. Ele apresentava um programa ao vivo quando foi morto a tiros.

"Ao longo da 1ª e 2ª fases da Operação 'Antena da Lei', dois suspeitos foram identificados, localizados e presos por possuírem envolvimento na prática criminosa. Um deles é apontado como executor do crime, e o outro responde por ser o proprietário da arma de fogo utilizada no homicídio".

Durante as diligências, as equipes da Polícia Civil também apreenderam a arma de fogo, a motocicleta e as vestimentas utilizadas pelo executor do crime. Todos os materiais foram encaminhados para análise, a fim de elucidar todo o caso. Segundo as apurações, a motivação seria a possível concorrência na produção de eventos na região, já que a vítima também atuava como produtor de eventos.

O suspeito preso foi conduzido até a delegacia para os procedimentos necessários. O caso prossegue sob investigação, para que seja possível coletar todas as informações da associação criminosa responsável por planejar e executar a vítima.

Com informações da Agência Pará.