Publicado em 12 de maio de 2025 às 13:40
Duas pessoas foram presas em flagrante pela Polícia Civil do Pará, com apoio da Polícia Militar do Estado, por lesão corporal e injúria racial. As situações ocorreram durante a clássica disputa entre Clube do Remo e Paysandu, no Estádio do Mangueirão, no domingo (11). Um termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) também foi lavrado contra dez torcedores vinculados às torcidas organizadas.
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"Inicialmente, nossa equipe foi acionada por uma guarnição da Rotam que conduziu dez integrantes da torcida do time do Paysandu. Os torcedores, em tese, teriam descumprido a rota previamente acordada com o sistema de segurança e se envolvido em confrontos com diversos membros da torcida do Clube do Remo, na avenida Augusto Montenegro. A equipe da Polícia Civil realizou o procedimento de autuação destes torcedores", destaca o titular da DPTGE, delegado Marcos André Araújo.>
A primeira pessoa que foi presa em flagrante era uma mulher. Ela foi autuada pelos crimes de lesão corporal e tumulto esportivo. Segundo as informações, a suspeita tentou forçar o acesso ao estádio sem portar o ingresso do filho menor dela, e, diante da negativa dos agentes de segurança, agrediu um deles com um soco no nariz, causando lesão corporal.>
O segundo foi um homem presos é suspeito de discutir e xingar uma funcionária de um dos bares do estádio.>
Os dez torcedores em questão, foram enquadrados com base na Lei Geral do Esporte, em vista do Artigo 201, §1º, inciso III, da Lei nº 14.597/2023, que prevê como ação criminosa a participação em confrontos de torcidas organizadas.
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Entre os investigados, dois indivíduos foram apresentados por portar bombas caseiras e, por esta razão, também foram lavrados dois TCOs, um para cada envolvido, em consideração ao Artigo 201, § 1º, inc. II, da Lei Geral do Esporte, que prevê como crime o porte de materiais que podem ser utilizados para a prática de atos de violência em eventos esportivos.>
Os materiais foram apreendidos e encaminhados à perícia técnica no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, a fim de verificar a potencialidade lesiva e a eventual configuração como artefato explosivo. Todos os suspeitos foram conduzidos ao Juizado Especial do Torcedor (JECRIM), instalado no estádio, para os procedimentos judiciais cabíveis.>
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Com informações de Agência Pará >