Publicado em 5 de dezembro de 2025 às 11:15
O policial militar de Goiás detido em Portel, na Ilha do Marajó, por suspeita de tentar comprar uma criança, seguirá preso preventivamente. A parceira dele, que também foi detida, teve a prisão convertida para domiciliar.
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A decisão foi tomada durante a audiência de custódia realizada na tarde desta quinta-feira (4). O PM será levado para Belém, enquanto a mulher deverá retornar ao estado de origem para cumprir a medida em casa.>
Segundo o Ministério Público, o juiz considerou que ela é mãe de uma criança pequena, o que justificaria a alternativa à prisão. “A conversão garante que ela possa cuidar do filho, enquanto o marido permanece encarcerado. Ambas as medidas, domiciliar e preventiva, servem para preservar a segurança da população de Portel”, explicou o promotor Ronaldo Bastos.>
A Polícia Militar de Goiás confirmou que o agente está afastado e agregado desde 28 de novembro, portanto antes mesmo da prisão em flagrante ocorrida na última terça-feira (2). A corporação informou que a Corregedoria já acompanha o caso e que colaborará com as autoridades para o esclarecimento dos fatos.>
A instituição também reforçou que não tolera desvios de conduta e que abrirá procedimentos administrativos para apurar responsabilidades. A companheira do policial também havia sido detida no mesmo flagrante.>
O casal foi capturado por equipes da Delegacia de Portel após denúncias de que estaria tentando comprar uma criança. De acordo com a Polícia Civil, informações preliminares indicaram que eles teriam tentado realizar a mesma ação em Melgaço, sem sucesso.>
O homem se apresentou como policial militar de Goiás. Ele estava armado e hospedado em um hotel no centro de Portel com a companheira e o filho dela, uma criança de oito anos.>
No quarto, os policiais encontraram uma mala contendo roupas de recém-nascido, fraldas, mamadeira, três celulares e certidões de nascimento de bebês de outros estados>
Com informações do Notícias Marajó>