Porto Futuro II, em Belém, vai gerar emprego, renda e lazer para além da COP 30

Versão estendida do Porto Futuro, o espaço vai agregar positivamente a área portuária de Belém visando as entregas das obras para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, a COP 30.

Publicado em 17 de julho de 2024 às 12:38

O projeto de execução do Porto Futuro II está avançando. A criação do espaço abrange sete galpões e foi oficialmente cedido pela Companhia Docas do Pará (CDP) ao Governo do Estado.
O projeto de execução do Porto Futuro II está avançando. A criação do espaço abrange sete galpões e foi oficialmente cedido pela Companhia Docas do Pará (CDP) ao Governo do Estado. Crédito: Ascom/Sedeme

O porto futuro II, que está sendo construído em Belém para a COP 30 em novembro de 2025, vai transformar a linha portuária da cidade em um espaço moderno e multifuncional de turismo, lazer e oportunidades. O complexo é uma versão estendida do Porto Futuro e abrange toda a área entre a Estação das Docas e o Terminal Hidroviário de Belém. Uma parte da obra será feito um hotel de luxo. O projeto é do Governo do Estado com um investimento de R$ 568 milhões.

Dividida em duas etapas, a entrega da primeira obra está prevista para outubro de 2025, como parte das entregas para COP 30. Após o evento, a segunda fase será realizada até 2026. O plano é que o equipamento possibilite atividades econômicas e geração de emprego e renda, além de lazer.

Até a COP, serão restaurados e reconstruídos os armazéns 4, 4A, 5, 6 e 6A, próximos a Estação das Docas. Esses espaços serão dedicados à economia criativa (artesanato e bioeconomia), cultura alimentar (alimentação, oficinas, experiências, cursos), praça central com área infantil, apoio turístico, segurança e área técnica, estacionamento com 200 vagas para carros, bicicletário, nove guindastes, sendo dois transformados em mirantes.

O espaço vai abrigar hotel de luxo com 500 leitos. A previsão é que o hotel esteja pronto e operando em 2025, com o início da COP 30, conforme divulgado na assinatura do contrato. Na ocasião, o governador Helder Barbalho destacou a geração de 300 empregos diretos na construção do hotel, além dos empregos, disponibilizados posteriormente, com a operação.