Professores da UFPA decidem manter a greve

Os professores da Universidade Federal do Pará (UFPA) estiveram presentes na Assembleia Geral Extraordinária (AG) na manhã desta terça-feira, 23, e decidiram por unanimidade pela continuidade da greve. Durante a assembleia, os participantes votaram pela não aceitação da proposta do governo, que consistia em: 0% em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. A...

Publicado em 26 de junho de 2024 às 15:07

Os professores da Universidade Federal do Pará (UFPA) estiveram presentes na Assembleia Geral Extraordinária (AG) na manhã desta terça-feira, 23, e decidiram por unanimidade pela continuidade da greve.

Durante a assembleia, os participantes votaram pela não aceitação da proposta do governo, que consistia em: 0% em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. A categoria reivindica 7,06% em 2024, 7,06% em 2025 e 7,06% em 2026.

A dinâmica de votação utilizada na assembleia geral foi por meio de cartões, para os que acompanharam presencialmente, e número para os participantes virtuais. Para votar contra a proposta do governo, levantava-se o cartão vermelho ou digitava-se o número um. Para votar a favor, a cor era verde e o número dois. Para abstenção, branco e zero, respectivamente. Unanimemente, a categoria levantou o cartão vermelho e os que participaram de forma remota digitaram o número um. Com a rejeição da proposta pelos servidores, o movimento grevista continua.

'A greve da educação fez o governo se movimentar de uma inércia de meses. Encontrou espaço no orçamento e atendeu a pedidos que há muito vinham sendo pleiteados pela categoria docente, os quais sequer arranhavam o erário', afirma Gustavo Seferian, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior.

Conforme dados do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a cada dia o movimento ganha mais adesão e até o dia 22 de abril, 28 universidades federais já tinham aderido à greve.