STJ mantém júri popular para acusado da morte de Yasmin Fontes em Belém

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o recurso da defesa de Lucas Magalhães de Souza, acusado pela morte da estudante e influenciadora digital Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, ocorrida em dezembro de 2021, em Belém. A decisão, relatada pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, mantém a pronúncia e confirma que o caso seguirá para julgamento por júri popular, afastando as teses apresentadas pelos advogados do réu.

Yasmin desapareceu durante um passeio de lancha pelo Furo do Maguari e foi encontrada morta no dia seguinte. Lucas, proprietário e comandante da embarcação, responde por homicídio com dolo eventual, além de fraude processual, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo. As investigações apontaram que a lancha estava superlotada, sem equipamentos de segurança adequados e que houve tentativa de adulteração da embarcação para dificultar a apuração dos fatos.

O acusado chegou a ser preso preventivamente em 2022, mas atualmente responde em liberdade condicional.

Família cobra Justiça

Desde a morte da jovem, familiares cobram celeridade no andamento do processo. A mãe da vítima, Eliene Fontes, tem criticado o fato de Lucas ter sido visto em festas em Salinópolis, mesmo estando sob medidas restritivas.

Com a decisão do STJ, a expectativa agora é pela marcação da data do júri popular, que colocará nas mãos da sociedade o julgamento de um dos casos mais emblemáticos dos últimos anos no Pará.