Veja quais escolas serão hospedagem na COP 30, em Belém

A Conferência das Partes das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP 30) acontece em novembro de 2025, na capital paraense, e o estado realiza a reforma de 17 escolas públicas estaduais que devem funcionar como hostels durante a conferência.

Segundo o governo, a reforma de 5 das 17 escolas já foi concluída: Ulisses Guimarães, Augusto Meira, Paulo Maranhão, Aldebaro Klautau e Mestre Idalina Rodrigues Pereira. As 12 unidades restantes, não tiveram o percentual de andamento e nem a previsão de término divulgados pelo governo do Pará.

A reforma das escolas vai ampliar a oferta de hospedagem para delegações, turistas e participantes da COP 30, utilizando a rede pública de ensino para garantir infraestrutura temporária e funcional durante o evento. As unidades receberão novos banheiros e beliches, ampliando a capacidade de acomodação para cerca de 5 mil pessoas, com orçamento total de R$ 68 milhões (média de R$ 4 milhões por escola).

A utilização de escolas da rede pública estadual na COP é uma das estratégias do governo do Estado para suprir a demanda por leitos, e assim atender aos diferentes públicos que participarão do evento. Além da garantia de oferta de leitos para a conferência climática, as escolas estarão reconstruídas e equipadas para os alunos dos ensinos fundamental e médio da rede pública estadual de ensino.

Hospedagem para todos

A estimativa da organização da COP 30 é que Belém receba um número de visitantes compatível com o registrado na COP 28, em Dubai - aproximadamente 50 mil pessoas no dia do encontro dos chefes de estado, considerado o ponto alto da programação.

Hospedagem COP30

Com o objetivo de oferecer acomodações a todos, Belém contará com a expansão da rede hoteleira, por meio de investimentos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), do Ministério do Turismo. Os recursos serão liberados pelo Banco do Estado do Pará (Banpará). Outras estratégias são a ampliação da oferta de aluguéis de curta temporada, via aplicativos de hospedagem, e a utilização de navios de cruzeiro, que deverão ancorar no porto de Belém e funcionar como hotéis flutuantes.

De hotéis a navios - “Nós estamos sendo desafiados a receber o maior evento ambiental e diplomático do planeta. A COP significa trazer para a Amazônia o maior evento do mundo – só em chefes de estado, como presidentes da república, serão 140, e teremos cerca de 50 mil pessoas vindo para Belém e ficar nessas duas semanas da COP. Terão aqueles que ficarão em hotéis, aqueles que ficarão nos navios de cruzeiro. Nós já estamos fazendo a dragagem do leito do rio para poder ancorar os navios no porto de Belém. Estamos falando em aluguel temporário, as pessoas cadastrando seus imóveis para ganhar uma renda durante o período do evento. E uma das soluções está nas escolas, principalmente para um público jovem, acostumado com este tipo de hotelaria”, destacou o governador Helder Barbalho.